OTAN intensifica tensões e omite informações sobre os gastos militares, afirma a China
Executivo demonstra preocupação com a pretensão do chefe da aliança militar ocidental de elevar o financiamento para enfrentar a China.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China , Guo Jiakun, afirmou nesta quinta-feira (26 de jun. 2025) que a OTAN “exagera” tensões regionais e “mentira” sobre os gastos militares do governo chinês para obrigar seus integrantes a aumentarem os investimentos.
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Jiakun afirmou que a OTAN deve refletir profundamente, considerar a voz da comunidade internacional, deixar de lado conceitos obsoletos da mentalidade da Guerra Fria e do jogo de soma zero, e corrigir a percepção equivocada, interrompendo a manipulação de questões relacionadas à China. O governo Xi declarou que os países ocidentais se baseiam em informações falsas para tentar ampliar sua influência na Ásia.
A declaração do porta-voz aos jornalistas ocorreu após ser questionado sobre a fala do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, na quarta-feira (25 de jun.), quando ele defendeu o incremento nos gastos militares da aliança para enfrentar as ameaças da China, Rússia e Coreia do Norte.
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Rutte afirmou que a China experimentou um aumento notável em suas forças armadas e que a OTAN mantém uma relação próxima com Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, países que, segundo Rutte, estão preocupados com o avanço militar chinês.
Na terça-feira (24 de jun.), a Otan determinou que os países membros devem alocar pelo menos 5% do PIB em despesas com defesa . O anúncio foi feito durante o encontro da aliança militar em Haia, na Holanda.
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A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que “a Europa finalmente despertou militarmente” em face da ameaça representada pela Rússia.
Este valor representa um acréscimo em comparação com os níveis adotados pela maioria dos membros da aliança, que investem de 2% a 3,5% de suas receitas internas brutas no setor de defesa.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.
