A Organização das Nações Unidas considera grave a violação ocorrida com o ataque de Israel a jornalistas em Gaza

Seis comunicadores, incluindo quatro do canal Al Jazeera, faleceram no domingo (10).

11/08/2025 9:18

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A Organização das Nações Unidas considera grave a violação ocorrida com o ataque de Israel a jornalistas em Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

A agência da ONU de direitos humanos condenou, na segunda-feira (11), o assassinato de seis jornalistas palestinos em Gaza, declarando que as ações do exército israelense constituíram uma “grave violação do direito internacional humanitário”.

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Gaza: Condena o assassinato de 6 jornalistas palestinos pelo exército israelense, ao atacar sua tenda, grave violação do direito humanitário internacional. Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo jornalistas. Pelo menos 242 jornalistas palestinos foram mortos em Gaza…

Direitos Humanos da ONU (@UNHumanRights) 11 de agosto de 2025

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Um jornalista notável da Al Jazeera, que sofria ameaças por parte de Israel, faleceu junto com cinco colegas em um ataque aéreo israelense no domingo (10), em uma operação criticada por jornalistas e organizações de direitos humanos.

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Omar al Sharif, de 28 anos, estava entre um grupo de quatro jornalistas da Al Jazeera e um auxiliar que faleceram em um ataque a uma barraca próxima ao Hospital Al Shifa, no leste de Gaza, informaram autoridades de Gaza e a Al Jazeera.

Um representante do hospital declarou que mais duas vítimas faleceram no ataque.

O exército israelense declarou ter atacado e eliminado Anas Al Sharif, afirmando que ele comandava uma célula militar do Hamas.

A Al Jazeera, financiada pelo governo do Catar, negou as alegações e, antes de sua morte, Al Sharif também havia rejeitado tais acusações de Israel.

Compreenda o conflito em Gaza.

O conflito em Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra Israel.

Militantes do grupo extremista palestino assassinaram 1.200 indivíduos e tomaram 251 reféns na ocasião.

As forças israelenses lançaram uma grande operação, com ataques aéreos e terrestres, buscando resgatar os reféns e neutralizar o comando do Hamas.

Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, representando mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência da ONU para Refugiados Palestinos).

Desde o início do conflito, pelo menos 61 mil palestinos faleceram, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de 50% dos mortos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.

Alguns reféns foram recuperados por meio de dois acordos de cessar-fogo, e uma parcela foi recuperada pelas ações militares.

As autoridades estimam que aproximadamente 50 reféns ainda se encontrem em Gaza, com cerca de 20 deles vivos.

À medida que o conflito prossegue, a situação humanitária se deteriora continuamente no território palestino.

A ONU relata mais de mil mortes de pessoas que tentavam obter alimentos, a partir de maio, com a alteração do sistema de distribuição de suprimentos em Gaza por Israel.

Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza.

Israel alega que a guerra cessará quando o Hamas se rendera, e o grupo extremista exige aprimoramento da situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte por: CNN Brasil

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