O presidente Lula (PT) anunciou a revisão das normas sobre o repatriamento de brasileiros falecidos no exterior, em decorrência da forte pressão pública motivada pelo caso de Juliana Marins, jovem que faleceu durante uma escalada na Indonésia.

A analista política Jussara Soares afirmou no CNN Prime Time, na quinta-feira (26), que o presidente demorou a comentar o caso, que provocou comoção nacional. Juliana foi encontrada após uma operação de resgate que se estendeu por vários dias para removê-la da montanha.

Lula declarou ter ficado sabendo, na quinta-feira (26), sobre um decreto de 2017 que proibia o governo de assumir o traslado de brasileiros falecidos no exterior. O presidente assegurou que irá revogar referido decreto e estabelecer um novo, sem regras ainda definidas, para possibilitar o transporte do corpo de Juliana para o Brasil.

A alteração na liderança ocorreu após o aumento da pressão nas redes sociais. A oposição utilizou o caso para criticar o governo, comparando-o com a operação recente que permitiu a chegada da ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia ao Brasil em um avião da FAB para buscar asilo político.

O senador Romário (PL-RJ) propôs no Senado um texto para estabelecer previsão legal, de modo que, em situações como a de Juliana, o governo federal se responsabilize por repatriar o corpo para o Brasil.

Leia também:

Polícia Federal apreende dinheiro na casa do deputado Sóstenes Cavalcante no Rio de Janeiro

Indicação de Jorge Messias ao STF tem rejeição menor que a de Cristiano Zanin, revela pesquisa!

Pesquisa revela que 73% dos brasileiros não temem perder benefícios sociais com Lula fora em 2026!

A decisão de Lula de revisar o decreto reflete a sensibilidade do governo à opinião pública e às críticas da oposição, notadamente em questões relacionadas à assistência a brasileiros no exterior.

Fonte por: CNN Brasil