Após o anúncio de Lula sobre um projeto para regulamentar as redes sociais, parlamentares da oposição apontam que a iniciativa pode ter motivações eleitorais visando 2026. A análise considera que, embora a esquerda tenha expandido sua presença digital, a direita ainda mantém maior alcance nas plataformas. A reportagem é de Isabel Mega no Bastidores CNN.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O assunto recebeu atenção após a apresentação da proposta do senador Alessandro Vieira e as recentes denúncias do influenciador Felca acerca da exploração sexual de menores nas redes sociais. A questão uniu parlamentares de diferentes espectros políticos, que propuseram uma CPI sobre o tema.
Articulação política
As informações do Palácio do Planalto indicam que as divergências internas sobre o projeto foram solucionadas. A proposta, que estava em análise há meses, passou por discussões envolvendo vários órgãos, incluindo a Advocacia Geral da União, o Ministério da Justiça e a SECOM.
LEIA TAMBÉM!
A proposta contempla o acompanhamento constante de delitos graves cometidos online, com foco na salvaguarda de grupos em situação de risco, como crianças e adolescentes. O diálogo político atual está centralizado na Secretaria de Relações Institucionais, que busca conversas com líderes partidários.
Hugo Mota desempenha um papel fundamental nas negociações, mesmo diante das tensões com a oposição. O desafio é assegurar que o projeto não siga o mesmo caminho do PL das Fake News, que permaneceu em debate no Congresso por anos sem progredir, apesar do apoio de Arthur Lira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: CNN Brasil