A operação representou o maior ataque aéreo realizado com aeronaves B-2 até então, segundo o governo dos Estados Unidos

A operação “Martelo da Meia-Noite” utilizou 125 aeronaves e mísseis lançados de submarinos contra instalações nucleares iranianas.

22/06/2025 13:21

2 min de leitura

A operação representou o maior ataque aéreo realizado com aeronaves B-2 até então, segundo o governo dos Estados Unidos
(Imagem de reprodução da internet).

O governo dos Estados Unidos divulgou informações sobre o maior ataque com bombardeiros B-2 da história do país, executado contra instalações nucleares no Irã. A operação, denominada “Martelo da Meia-Noite”, contou com um notável número de 125 aeronaves e mísseis lançados de submarinos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com informações divulgadas pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, a operação foi altamente secreta, com um número muito pequeno de pessoas em Washington cientes dos detalhes do plano. O ataque visava as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan.

O general Dan Caine apresentou um cronograma detalhado da operação. Os bombardeiros iniciaram sua saída das bases por volta das 18h (de Brasília) de sábado. Às 19h40, um submarino americano lançou mais de uma dúzia de mísseis de cruzeiro contra Isfahan. Entre 19h40 e 20h05, os bombardeiros B-2 lançaram bombas de grande poder nas usinas de Fordow e Natanz.

Leia também:

As aeronaves empregadas compreenderam os bombardeiros B-2, únicos aptos a transportar as bombas “Bunker Buster” de quase 14 toneladas, além de aviões de reabastecimento, reconhecimento e caças. Caine ressaltou que as bombas de penetração foram particularmente relevantes para o ataque à instalação de Fordow, situada a 90 metros abaixo do solo.

Uma tática notável foi o emprego de bombardeiros como isca. Uma fração da força naval foi enviada ao Pacífico, abrangendo a base de Guam, em um plano destinado a preservar o elemento surpresa. Essa estratégia de engano era conhecida por um número muito limitado de planejadores e chefes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Hegseth declarou que a operação não visava as tropas iranianas ou o povo iraniano, ressaltando que o objetivo não era uma mudança de regime no Irã. Ele também apontou que o programa nuclear iraniano foi “destruído”, embora o general Caine tenha admitido que ainda não é possível determinar a extensão exata dos danos às instalações.

As autoridades americanas destacaram que a decisão final de Donald Trump de realizar o ataque foi tomada em cima da hora, possivelmente como uma forma de se proteger de críticas por não ter avisado o Congresso previamente, de acordo com a lei americana.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.