A OPEP mantém as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil nos próximos dois anos, estimando um aumento de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026.
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Contudo, o cartel aponta que o anúncio recente de tarifas americanas de 50% sobre as exportações brasileiras constitui um novo, ainda que restrito, risco de declínio, conforme relatório divulgado na terça-feira (12).
Com as exportações para os EUA representando cerca de 2% do PIB brasileiro, a redução da demanda pode diminuir o crescimento a curto prazo em até 0,4 ponto percentual.
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, contudo, considera que o país pode amenizar o efeito tarifário por meio de negociações ou realocação das exportações para outros mercados, sobretudo de produtos de commodities amplamente negociados, como grãos, minerais e derivados de petróleo, que constituem mais de metade de suas exportações dos Estados Unidos.
Se não for atingida uma solução entre os dois países, a OPEP considera que as tarifas podem afetar o crescimento do PIB brasileiro no segundo semestre de 2025.
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Para 2026, a organização aponta que os desdobramentos fiscais e o impacto atrasado das políticas monetárias restritivas permanecem incertezas relevantes para o próximo ano, juntamente com a política comercial americana, “um fator que também pode afetar negativamente o crescimento do Brasil no próximo ano”.
O cartel projeta que a inflação permanecerá elevada em torno de 5% durante o ano, devido a uma moeda mais fraca, inflação de serviços e ao aumento dos salários reais.
O banco central deverá manter a política monetária restritiva e poderá apertá-la ainda mais para reancorar as expectativas, mesmo correndo o risco de ultrapassar a meta posteriormente.
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Fonte por: CNN Brasil
