A ONU afirma que os palestinos estão vivenciando uma “catástrofe humanitária de proporções épicas”
O secretário-geral António Guterres declarou que o fluxo de entrega de ajuda humanitária no território deve ser expandido, sem obstáculos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou nesta terça-feira (29) que é necessário ampliar o envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
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“Alimentos, água, remédios e combustível precisam fluir em ondas e sem obstruções”, declarou. Ele adicionou que um alerta feito por um monitor global da fome nesta terça-feira é uma confirmação do que mais temia: “Gaza está à beira da fome”.
O Secretário-Geral da ONU, Guterres, alertou que os palestinos em Gaza estão vivenciando uma crise humanitária de escala épica, fato que se manifesta diante de nossos olhos.
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Agências da ONU relataram que cerca de 470 mil pessoas em Gaza estão enfrentando condições semelhantes à fome, com 90 mil mulheres e crianças necessitando de tratamentos nutricionais especializados.
A crise humanitária se intensifica em Gaza.
Israel anunciou no domingo (27) que suspenderia as operações militares por 10 horas diárias em áreas específicas e estabeleceria vias de segurança para que grupos que transportam alimentos e medicamentos operassem entre 6h e 23h, no horário local.
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Em 28 de maio, o Ministério da Saúde de Gaza, vinculado ao Hamas, comunicou que pelo menos 14 indivíduos faleceram por causa da fome e desnutrição em 24 horas, elevando o número de mortos por fome na guerra para 147, incluindo 88 crianças.
Esses casos foram, em sua maioria, registrados nas últimas semanas.
A Agência da ONU para Refugiados Palestinos, a UNRWA, declara que são necessários de 500 a 600 caminhões por dia para impedir que mais pessoas da população de mais de 2 milhões de pessoas sofram de fome.
Mais de cem caminhões de ajuda humanitária foram transportados para Gaza, segundo a organização.
O Programa Mundial de Alimentos informou que apenas cinquenta desses caminhões foram autorizados a entrar. Padarias e cozinhas comunitárias, que estavam fechadas desde maio, também foram impossibilitadas de reabrir devido à escassez de alimentos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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