A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, neste domingo 27, que os níveis de desnutrição atingem patamares alarmantes na Faixa de Gaza, afirmando que o “bloqueio deliberado” da ajuda era totalmente evitável e resultou em muitas mortes.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou, em comunicado, que a desnutrição apresenta uma trajetória perigosa na Faixa de Gaza, com um aumento nas mortes em julho.
Em 2025, dos 74 óbitos causados pela desnutrição, 63 foram registrados em julho, com 24 crianças menores de cinco anos, uma criança com mais de cinco anos e 38 adultos, conforme dados da organização.
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A agência da ONU garantiu que a maioria desses indivíduos foi considerada morta ao chegar aos hospitais ou faleceu em seguida, apresentando um quadro evidente de perda de peso corporal.
A crise ainda é completamente evitável. O bloqueio e o atraso intencional da assistência alimentar, sanitária e humanitária em larga escala resultaram em muitas mortes, declarou.
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Cerca de uma em cada cinco crianças com menos de cinco anos na Cidade de Gaza enfrenta atualmente desnutrição aguda, conforme dados da OMS, em conjunto com seus parceiros do Nutrition Cluster.
A agência declarou que a taxa de desnutrição aguda entre crianças de seis a 59 meses triplicou na cidade desde junho, transformando-a na área mais impactada do território palestino.
Essas taxas dobraram em menos de um mês, conforme adicionou.
É provável que esses números estejam subestimados devido às graves restrições de acesso e segurança que impedem muitas famílias de chegar aos centros de saúde, segundo a OMS.
Israel retomou, no domingo, uma trégua parcial nos confrontos para possibilitar que a ONU e agências de assistência humanitária lidem com uma crise alimentar cada vez mais crítica.
A Organização Mundial da Saúde solicitou que a Faixa de Gaza receba uma grande quantidade de alimentos diversificados e nutritivos, juntamente com equipamentos médicos e medicamentos.
Fonte por: Carta Capital