A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) já recebeu 1.220 denúncias relacionadas ao chamado “golpe do falso advogado”, prática criminosa que tem chamado atenção e se espalhado no país. Segundo os dados divulgados pelo Órgão, na última semana, dessas ocorrências, 477 viraram boletins de ocorrência registrados junto à polícia.
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A organização divulgou um folheto eletrônico contendo orientações para a população, visando alertar as vítimas e impedir fraudes.
Uma idosa de Salvador, que preferiu não ter o nome divulgado, relatou à reportagem da CNN que, há aproximadamente um ano, recebeu mensagens de uma suposta advogada pelo WhatsApp. “Inicialmente, solicitaram R$ 1.500, em seguida, houve pressão para transferir R$ 5 mil urgentemente, caso quisesse receber o valor da ação. Achei aquilo estranho e entrei em contato com meu advogado, que confirmou tratar-se de um golpe”, informou a senhora. O ocorrido não é um caso isolado e segue o padrão de manipulação psicológica descrito na cartilha lançada pela OAB-BA.
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Conforme a presidente da OAB-BA, Daniela Borges, o esquema visa como principais alvos idosos, aposentados e trabalhadores com ações previdenciárias ou trabalhistas.
Golpistas empregam informações de processos acessíveis publicamente, replicam perfis de advogados e coagem vítimas a realizar transferências imediatas por Pix, alegando desbloqueio ou liberação de valores em ações judiciais.
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A entidade recomenda que o cidadão verifique sempre qualquer cobrança com o advogado por meio de canais oficiais, como telefone fixo, e-mail institucional ou contato presencial no escritório. É importante também desconfiar de mensagens que exigem pagamentos imediatos, não clicar em links duvidosos e confirmar a identidade do advogado no site oficial da OAB Nacional (www.confirmadv.oab.org.br).
Em caso de suspeita, a vítima deve acionar imediatamente o banco para tentar o bloqueio via Mecanismo Especial de Devolução (MED), registrar boletim de ocorrência e comunicar à Ordem, pelo e-mail denuncias@oab-ba.org.br ou telefone (71) 3329-8100.
Fonte por: CNN Brasil