A Nvidia alcança, pela primeira vez, uma capitalização de mercado superior a 4 bilhões de dólares

As ações da empresa atingiram US$ 164 nesta quarta-feira, com um aumento de 2,5%.

09/07/2025 14:03

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A Nvidia alcança, pela primeira vez, uma capitalização de mercado superior a 4 bilhões de dólares
(Imagem de reprodução da internet).

A Nvidia alcançou nesta quarta-feira (9.jul.2025) a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado, tornando-se a primeira empresa a atingir esse patamar. Na bolsa, as ações do produtor de chips subiram 2,6%, sendo negociadas a US$ 164.

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O crescimento da empresa americana se deve à demanda global por IA (inteligência artificial). A Nvidia, que iniciou como fabricante de placas de vídeo para computadores, é o principal fornecedor de chips gráficos utilizados para o treinamento de IAs.

Os chatbots, como ChatGPT, Gemini, Claude e Grok, são modelos que necessitam ser “treinados” para identificar padrões, elaborar e gerar respostas.

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A Nvidia disponibiliza a tecnologia de processamento, e não os chips fundamentais para o sistema, sendo a TSMC a principal fornecedora nesse setor.

Os chips, como as linhas A100, H100 e Blackwell, possibilitam que os modelos de IA executem diversas operações ao mesmo tempo. Na computação, essa abordagem é crucial diante de um grande volume de dados e informações.

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A empresa obteve um aumento de 26% no lucro no primeiro semestre, alcançando uma receita total de US$ 44 bilhões. A empresa projeta um segundo semestre positivo, com expectativa de receita de US$ 45 bilhões.

A Nvidia deve continuar a crescer e superar a marca de US$ 4 trilhões. Um dos elementos que favorece a empresa é o pedido contínuo por data centers de inteligência artificial.

As tecnologias para armazenar dados e informações da internet já existiam, porém foram aprimoradas e se tornaram mais eficientes com o advento da inteligência artificial generativa. A Nvidia é a principal empresa global que fornece o processamento para esses data centers.

O mercado não se limita a empresas privadas, como OpenAI, Google e Microsoft, mas também abrange governos. Países buscam possuir modelos próprios de data centers que não dependam de empresas dos Estados Unidos.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.