A Importância dos Presentes nas Relações Brasileiras
Com a chegada do final do ano e das festividades tradicionais, o ato de presentear se torna ainda mais significativo. Contudo, os brasileiros estão reformulando seus laços, tornando-os mais seletivos e intencionais. Essa mudança é evidenciada na pesquisa “A Nova Arquitetura do Afeto: o presente e as relações do Brasil”, encomendada pelo Grupo Consumoteca e divulgada pela CNN.
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De acordo com o estudo, o presente físico é considerado o “ativo de vínculo” mais valioso, enquanto presentes em dinheiro enfrentam resistência crescente, pois simbolizam baixo esforço e afeto. A pesquisa, que entrevistou 1.296 pessoas em cinco regiões do Brasil, revela uma sociedade fragmentada: 30% se sentem mais distantes e 34% percebem suas relações como superficiais.
Dinâmica das Relações e Presentes
A análise indica que o investimento financeiro em presentes é concentrado em um núcleo restrito de relações, como parceiros, filhos e pais, que demandam maior envolvimento emocional. Em média, os filhos recebem 7,6 presentes por ano, enquanto os parceiros recebem 6,4.
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A crescente utilização de transferências bancárias, como o Pix, para presentear gera uma tensão entre praticidade e afeto. Embora seja uma prática comum, é vista como um “problema na dedicação”, refletindo pouco tempo investido. Para 28% dos brasileiros, essa forma de presente “não transmite carinho ou intenção” e, em relações mais distantes, é percebida como um gesto frio, “quase igual à ausência” do presente.
