Explore a musicoterapia, compreenda seu funcionamento, os benefícios comprovados por pesquisas científicas e como obtê-la de graça através do SUS.
A musicoterapia é uma prática científica que emprega a música e seus componentes para fomentar a saúde, o bem-estar, a prevenção e a reabilitação.
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É amplamente reconhecida e utilizada em vários contextos clínicos e sociais, sendo conduzida por profissionais qualificados – musicoterapeutas.
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Considere um espaço onde os ruídos não servem apenas para evitar o silêncio, mas atuam de maneira terapêutica sobre o corpo e a mente.
Cada ritmo, cada melodia e cada silêncio são elaborados para levá-lo a um estado de equilíbrio.
Esta é a essência da musicoterapia — uma prática que une ciência e arte para promover saúde, bem-estar e reabilitação.
A música e seus elementos sonoros são utilizados para promover mudanças físicas, emocionais, cognitivas e sociais, conforme definição da World Federation of Music Therapy (WFMT).
A distinção em relação a apenas “ouvir música” reside na intenção terapêutica: cada som é elaborado para cumprir objetivos específicos, estabelecidos após uma avaliação minuciosa.
Nydia Monteiro, musicoterapeuta e educadora musical, afirma que “a música amplia nosso potencial de interação e, com ela, as possibilidades se tornam infinitas”.
Ademais, ela ressalta que o musicoterapeuta trabalha sempre com as potencialidades, e não com as limitações.
Uma sessão de Musicoterapia é como um encontro entre o repertório sonoro de uma pessoa e a criatividade do terapeuta. Dessa forma, existem dois tipos:
As sessões têm, em média, 30 a 60 minutos e a frequência varia de acordo com o objetivo do tratamento.
Estudos publicados no Journal of Music Therapy indicam que essas técnicas podem diminuir significativamente o cortisol (hormônio do estresse) e aprimorar a qualidade do sono.
Ademais, cada indivíduo possui uma trajetória musical singular. Assim, é fundamental considerar a identidade sonora da pessoa, ou seja, memórias, preferências e experiências auditivas que influenciam as reações emocionais e fisiológicas à música.
Nydia Monteiro afirma que o respeito a essa identidade é fundamental para alcançar os resultados desejados. Ela ressalta que cabe ao musicoterapeuta realizar uma avaliação individualizada antes de iniciar o tratamento.
Estudos recentes indicam que a musicoterapia pode:
A musicoterapia faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) desde 2017.
O SUS disponibiliza atualmente 29 modalidades de terapias alternativas, como a musicoterapia, nas unidades de saúde cadastradas.
Adicionalmente, a profissão é representada pela União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM), assegurando padrões éticos e qualificação técnica.
A musicoterapia não se confunde com educação musical. A educação musical ensina música; a musicoterapia utiliza a música como ferramenta terapêutica.
Qualquer indivíduo, em qualquer faixa etária, pode obter benefícios, contanto que seja orientado por um profissional qualificado.
Sim, está presente no SUS, em determinados programas, principalmente na reabilitação e na saúde mental.
A musicoterapia complementa outros tratamentos de saúde, sem substituí-los.
Você pode realizar isso sozinho em casa, utilizando técnicas inspiradas na musicoterapia, embora o tratamento estruturado necessite de acompanhamento profissional.
Fonte por: Personare
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.