A ministra Gleisi Mara Silva correrá com críticas de Jair Bolsonaro sobre alegações de fraude eleitoral
Ex-presidente divulgou vídeo da ministra que alega que as eleições de 2018 foram fraudulentas.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu, em 13 de julho de 2023, através de seu perfil no X (anteriormente Twitter), às críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma declaração que ela proferiu em 2018.
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Em 12 de julho de 2025, Bolsonaro utilizou a rede social para declarar que existe um “silêncio institucional” em relação às declarações de políticos da esquerda sobre o sistema eleitoral brasileiro. Ele afirmou que, quando fez o mesmo em relação à eleição presidencial de 2022 – da qual saiu derrotado – foi acusado de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito ou “algo do gênero”.
Em resposta ao comentário do ex-presidente, Gleisi afirmou que “a principal diferença é que nós [PT] buscamos o direito na Justiça e Bolsonaro tentou dar um golpe contra a eleição de Lula”.
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Na publicação a que a ministra se refere, o ex-presidente postou um vídeo em que Gleisi afirma que houve fraude nas eleições de 2018, vencidas por Bolsonaro no segundo turno.
Mais uma vez, um representante da esquerda declara abertamente: “NÃO TENHO DÚVIDAS DE QUE FOI FRAUDE ELEITORAL!” e, mais uma vez, não há nenhuma consequência.
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Gostaria de expressar meu genuíno questionamento: por que, quando alguém apenas propõe melhorias no processo eleitoral com o objetivo de fortalecer sua…
Jair Messias Bolsonaro (@jairbolsonaro) 12 de julho de 2025
Por que, quando alguém apenas propõe melhorias no processo eleitoral com o objetivo de fortalecer sua transparência, já se cogita inelegibilidade e até prisão, sob o pretexto de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito ou algo do gênero? Mas quando outros afirmam algo muito mais grave, reina o silêncio institucional?
Na gravação, a ministra declara não ter dúvidas de que “fraudulharam as eleições para eleger Bolsonaro no 2º turno”. Gleisi aparece ao lado do ex-senador Roberto Requena (Mobiliza – PR), em 2018. Na época, ela era presidente nacional do PT e participava de um comício da sigla no Paraná.
A ministra declara que Requiãã, que disputou uma cadeira no Senado pelo estado, sofreu a derrota eleitoral em decorrência de irregularidades no sistema eleitoral.
Bolsonaro é inelegível até 2030 por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que entendeu que ele disseminou informações falsas sobre o sistema eleitoral em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Ele também é acusado por tentar um golpe de Estado no STF (Supremo Tribunal Federal).
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.