A Meta trabalha para combater golpícaros no WhatsApp
O WhatsApp identificou e removeu mais de 6,8 milhões de contas associadas a atividades fraudulentas, predominantemente na região do sudeste asiático.
A Meta, empresa americana, comunicou na terça-feira, 5, que desativou aproximadamente sete milhões de contas do WhatsApp associadas a fraudadores durante o primeiro semestre do ano e está reforçando as medidas de segurança contra esses tipos de golpes.
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A equipe identificou as contas e as desativou antes que as organizações criminosas que as criaram pudessem utilizá-las, afirmou Clair Deevy, diretora de assuntos externos do WhatsApp.
Executivos da empresa explicaram que os golpes são frequentemente conduzidos por quadrilhas, abrangendo desde investimentos falsos em criptomoedas até esquemas de pirâmide com promessas de enriquecimento rápido.
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O aplicativo, da Meta, em uma publicação em seu blog oficial, indicou: “Sempre há uma armadilha e deveria ser um sinal de alerta para todos: você precisa pagar adiantado para obter os retornos ou ganhos prometidos”.
A Meta informou que o WhatsApp identificou e removeu mais de 6,8 milhões de contas associadas a grupos de fraudes, predominantemente na Ásia-Sudeste.
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A Meta colaborou com a OpenAI para interromper uma fraude que se espalhou até o Camboja, empregando o ChatGPT para produzir mensagens de texto com um link para o WhatsApp, visando atrair as vítimas.
A Meta iniciou, na terça-feira, o aviso aos usuários do aplicativo de mensagens sobre a necessidade de cautela ao serem adicionados a grupos por indivíduos não identificáveis.
Os recentes “resumos de segurança” são proteções que oferecem informações sobre o grupo e orientações para identificar fraudes, além de permitir uma saída imediata.
A Meta afirmou em sua publicação: “Todos já passamos por isso: alguém que você não conhece tenta lhe enviar uma mensagem ou adicioná-lo a um grupo, prometendo oportunidades de investimento de baixo risco ou dinheiro fácil, ou dizendo que você tem uma conta em atraso que está vencida”.
A situação é que frequentemente se trata de golpistas que buscam tirar proveito da generosidade, da confiança e da vontade das pessoas de ajudar, ou de seus receios de enfrentarem dificuldades caso não enviem dinheiro rapidamente.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












