O músico sergipano Mestrinho teve contato com Dominguinhos em São Paulo e o acompanhou em várias apresentações no Brasil. A CartaCapital declarou nunca ter se familiarizado com a amizade que cultivou com alguém que considerava uma inspiração.
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Inicialmente, Mestrinho tentava reproduzir o que Dominguinhos fazia, até que um dia o mestre lhe disse: “Sei que você gosta da minha música, mas não vai chegar tão longe imitando-me. Então, você tem de ter a sua própria personalidade, até porque somos pessoas diferentes e, por mais que me admire, eu penso de um jeito e você de outro”.
Aquele diálogo, afirma Mestrinho, transformou sua maneira de abordar a música e a trajetória profissional. Atualmente, ele lidera um projeto com João Gomes e Jota Pé, cuja influência é semelhante à de Dominguinhos.
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Um dia, apresentei uma música para o João no Carnaval. Ele a ouviu, ficou com ela na mente e enviou uma mensagem: “Vamos fazer um trabalho juntos”, recorda.
O lançamento previsto como um EP de quatro músicas transformou-se em um álbum de sucesso, contendo 12 faixas e uma turnê que só concluirá em 2026, com múltiplos shows entre março e abril na Europa, após passar por diversas cidades do Brasil.
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Mestrinho lançou dois álbuns com o Trio Juriti: Forró Irresistível (2006) e Cara a Cara (2009). Entre seus trabalhos instrumentais estão Sandro Haick e Mestrinho Duo (2013), Mestrinho & Nikolas Krassik (2016), Tocante (2016), com Lulinha Alencar, e Canto da Praya (2020), com Hamilton de Holanda.
Entre seus álbuns solo destacam-se Opinião (2014), É Tempo para Viver (2017), Grito de Amor (2019) e o álbum instrumental Solitude (2021). Em 2024, lançou Mariana e Mestrinho, com Mariana Aydar – vencedor do Grammy Latino. Mestrinho também planeja um novo disco solo autoral: “Tenho muitas canções guardadas”.
Acompanhe a entrevista de Mestrinho à CartaCapital.
Fonte por: Carta Capital
