A maioria da população de Gaza não tem acesso regular a alimentos, segundo a ONU

Aproximadamente um terço da população da Faixa de Gaza não tem o que comer por dias e a desnutrição está aumentando significativamente, indicou nesta sexta-feira, 25, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), a agência da ONU responsável pela ajuda alimentar.

A crise alimentar em Gaza alcançou níveis de desespero sem precedentes. Quase uma em cada três pessoas não tem o que comer por vários dias. A desnutrição está aumentando consideravelmente, com 90.000 mulheres e crianças que necessitam de tratamento urgente, conforme indicado pelo PMA em um comunicado à AFP.

Diversas organizações humanitárias alertaram sobre o aumento da desnutrição infantil como resultado da guerra que atinge a Faixa de Gaza, em meio a uma ligação realizada nesta sexta-feira entre os líderes da Alemanha, França e Reino Unido para discutir o agravamento dessa crise.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) reportou que um quarto das crianças de seis meses a cinco anos e das mulheres grávidas e lactantes assistidas na semana passada em suas unidades em Gaza apresentam sinais de desnutrição.

A preocupação com a disseminação da fome em Gaza está aumentando, e Alemanha, França e Reino Unido realizaram uma cúpula de emergência nesta sexta-feira para intensificar os esforços por um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

Leia também:

Reino Unido impõe 90 novas sanções à infraestrutura petrolífera da Rússia e terminais na China

Venezuela denuncia EUA por facilitar narcotráfico no Caribe e ignora o Pacífico

Cortes de financiamento podem deixar 13,7 milhões em fome extrema, alerta PMA sobre Haiti, Somália e Sudão

Fonte por: Carta Capital