A “lei do mais forte” destrói normas e gera desordem no mundo, afirma Celso Lafer
Ex-ministro das Relações Exteriores argumenta que a abordagem assertiva de Donald Trump contesta padrões estabelecidos, gerando impactos na paz global, …
A atuação de Donald Trump no cenário internacional causou uma notável desorganização mundial ao desafiar normas, regras e padrões de comportamento consolidados nas relações entre países, conforme afirma o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, que participou do WW Especial deste domingo (24). Para o antigo chanceler, o impacto dessas ações se estende por diversas esferas, incluindo a paz e a guerra, bem como as relações comerciais e os direitos humanos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A análise aponta como o comportamento de Trump impactou o comércio global, sobretudo devido à aplicação de uma política comercial conduzida pelos Estados Unidos. Ademais, o diplomata estima que Donald Trump possui afinidades com regimes autoritários, em oposição às democracias, gerando consequências relevantes para questões essenciais, incluindo direitos humanos e cooperação internacional.
Representa um obstáculo às normas internacionais.
Um ponto fundamental dessa atitude é a oposição a qualquer regulamentação, que Lafer descreve como uma perspectiva decisionista. Essa orientação se traduz na propensão a determinar independentemente aliados e inimigos, com posições que podem mudar de acordo com os interesses do momento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
WW Especial
O programa, apresentado por William Waack, é exibido aos domingos, às 22h, em todas as plataformas da CNN Brasil.
Fonte por: CNN Brasil
Leia também:
Trump defende ações do ICE em entrevista à CBS e critica juízes liberais de Biden e Obama
Disputa intensa pela cidade de Pokrovsk se torna crucial na campanha russa na Ucrânia
Conflito em Sinaloa: 13 mortos e 4 detidos em ataque de grupo armado na região
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












