A JHSF registrou aumento de 45,6% no lucro, que alcançou R$ 245,8 milhões, no segundo trimestre

A empresa evidenciou progressos em suas áreas de atuação mais relevantes, incluindo incorporação imobiliária, shoppings e aviação executiva.

15/08/2025 8:59

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Fachada do hotel Fasano, da JHSF, no Rio de Janeiro 
11/11/2009
REUTERS/Sergio Moraes
Fachada do hotel Fasano, da JHSF, no Rio de Janeiro 11/11/2009 ...

A JHSF, holding de negócios de luxo, obteve lucro líquido consolidado de R$ 245,8 milhões no segundo trimestre de 2025, correspondente a um aumento de 45,6% em comparação com o mesmo período de 2024.

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A empresa apresentou a evolução dos resultados de suas principais divisões de negócios, incluindo os casos de incorporação imobiliária (lucro de R$ 105,9 milhões), shoppings (R$ 14,9 milhões), aviação executiva (R$ 42,2 milhões) e clube e residências (R$ 136,6 milhões, considerando o ganho contábil de valorização de imóveis).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu R$ 347,7 milhões, representando um aumento de 59% em relação à mesma base de comparação anual.

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O EBITDA ajustado atingiu R$ 247,2 milhões, com aumento de 21,9%. A margem EBITDA ajustada foi de 49,8%, queda de 1,3 ponto percentual. O critério ‘ajustado’ exclui o ganho de ordem contabil com a valorização das propriedades para investimentos (R$ 131,3 milhões) e itens considerados não recorrentes, como o pagamento de lucros sobre os resultados (cerca de R$ 15 milhões).

A receita líquida consolidada da JHSF atingiu R$ 496,1 milhões, com um aumento de 25,2%.

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O presidente da JHSF, Augusto Martins, declarou estar muito satisfeito com os resultados. Tanto a divisão de incorporação quanto a de renda recorrente apresentam crescimento robusto e aumento de margem.

A divisão de receita contínua apresentou EBITDA ajustado de R$ 150,6 milhões, representando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, e respondendo por 61% do EBITDA ajustado consolidado.

A empresa atua nos segmentos que asseguram receitas de forma constante (shoppings, hotéis e restaurantes, aeroporto, residenciais e clubes), diferente das vendas imobiliárias, que apresentam flutuações conforme o lançamento de cada projeto.

Com o desenvolvimento do negócio de renda variável, a JHSF tem conseguido equilibrar de forma mais eficaz os investimentos no setor imobiliário, ponderou Martins.

A divisão de recorrente alcançou um tamanho que nos possibilita ser mais precisos na incorporação, controlando melhor os lançamentos. Isso é importante porque a produção limitada gera valor tanto para nós quanto para os clientes que adquirem os imóveis.

As despesas operacionais da JHSF ascenderam a R$ 108,7 milhões, com um aumento de 60,3%. O principal fator que contribuiu para essa elevação foram as despesas gerais e administrativas, que subiram 34,6%, atingindo R$ 107,1 milhões, devido ao pagamento de participação nos lucros (PLR), no valor de R$ 15 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) consolidado apresentou uma despesa de R$ 65,3 milhões, que representou um aumento de 67,5% em razão do incremento das despesas com juros da dívida.

A JHSF encerrou o período trimestral com endividamento líquido de R$ 1,568 bilhão, valor 3,5% superior em relação ao primeiro trimestre, e índice de endividamento (medido pela relação entre dívida líquida e EBITDA) de 1,78 vezes.

O comércio nos shoppings apresentou aumento de 17% nas vendas em relação ao segundo trimestre de 2024, atingindo R$ 1,188 bilhão.

As vendas e os aluguéis nas mesmas lojas apresentaram crescimento de 12,3% e 12,9%, respectivamente. O Cidade Jardim se destacou, com um aumento de 26,9% nas vendas em relação ao ano anterior.

Essa elevação se deveu ao bom desempenho da rede de lojas, sem expansão da área, ressaltou o presidente do grupo.

O desempenho é o mais elevado entre todos os shoppings de luxo, devido ao ecossistema construído ali. O Cidade Jardim não é apenas um centro de compras, mas um local com serviços e estilo de vida onde esse público deseja estar, afirmou o presidente do grupo.

A Chanel inaugurará uma loja tipo flagship de 1.200 m² no Shopping Cidade Jardim. Adicionalmente, as marcas Dior, Prada e Tiffany & Co, que já estão presentes no local, ampliarão suas lojas pela duplicar seu tamanho.

A Rolex transformará a loja atual em sua loja-flagship na América Latina. Na próxima semana será inaugurado ali um centro de saúde e bem-estar com 2 mil metros quadrados.

Nas vendas de incorporação imobiliária, registraram-se R$ 293,8 milhões, um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Recentemente, a empresa anunciou que o condomínio Boa Vista Village contará com uma unidade do Colégio Visconde de Porto Seguro e uma clínica Einstein.

A JHSF planeja lançar, ainda neste semestre, dois projetos de grande escala.

A incorporadora lançará a Fazenda Santa Helena, um condomínio de alto padrão na região da Bragança Paulista (SP), com um valor total de vendas (VT) de cerca de R$ 1,2 bilhão na primeira fase.

O novo lançamento é o condomínio Boa Vista States, com um investimento estimado em R$ 1 bilhão na primeira fase. Este empreendimento integra o Complexo Boa Vista, localizado em Porto Feliz (SP).

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Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.