O relatório de junho indica uma revisão do IPCA de 2025, passando de 5,3% para 4,9%, e mantém a previsão de redução na taxa básica de juros em dezembro.
## ### ResumoO relatório do Banco Inter revisou para baixo as expectativas de inflação para 2025, projetando um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,9% até o final do ano. A projeção é inferior às médias do mercado e reflete o impacto da política monetária restritiva e da atividade econômica em declínio. Para 2026, a inflação projetada continua acima da meta, devido ao risco fiscal e à expectativa de estímulo fiscal no período eleitoral. O Banco Inter espera o primeiro corte na taxa Selic em 2025, na reunião do Copom de dezembro. A desinflação no segundo semestre deve contribuir para o início dos cortes de juros ainda este ano. A taxa Selic projetada para 2025 é de 14,50% e para 2026, de 12%. Uma maior disciplina fiscal e um cenário político com menor incerteza podem contribuir para a estabilização das expectativas e uma redução maior da Selic a partir de 2027.### Detalhes#### Projeção de Inflação para 2025* O Banco Inter revisou para baixo as expectativas de inflação para 2025.* A projeção atual é de 4,9% para o IPCA até o final do ano.* Essa projeção é inferior às médias do mercado.#### Fatores que Influenciam a Projeção* Política monetária restritiva.* Consequências na concessão de crédito e atividade econômica em declínio.* Risco fiscal.* Expectativa de aumento do estímulo fiscal no ano eleitoral.#### Projeção para 2026* A inflação projetada para 2026 continua acima da meta.#### Expectativa para a Taxa Selic* O Banco Inter espera o primeiro corte na taxa Selic em 2025, na reunião do Copom de dezembro.* A taxa Selic projetada para 2025 é de 14,50%.* A taxa Selic projetada para 2026 é de 12%.#### Considerações Finais* Uma maior disciplina fiscal e um cenário político com menor incerteza podem contribuir para a estabilização das expectativas e uma redução maior da Selic a partir de 2027.* A diminuição da atividade econômica e o câmbio mais favorável devem contribuir para uma desinflação maior do que o esperado no segundo semestre.### Estrutura HTML (com melhorias para leitura)
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O Inter revisou para baixo as expectativas de inflação para 2025. No relatório de junho, o banco apontou que espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 4,9%. Anteriormente, a previsão era de alta de 5,3%.
A nova projeção mantém a tendência de queda da inflação no segundo semestre e permanece abaixo das médias do mercado. Segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, isso ocorre devido ao impacto da política monetária restritiva e às consequências na concessão de crédito e atividade doméstica em declínio.
Para 2026, a nossa projeção fundamental continua indicando inflação superior à meta, mesmo com a taxa Selic em patamar elevado, em virtude do risco fiscal e da expectativa de um novo aumento do estímulo fiscal no ano eleitoral, que inclui a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$5 mil.
Com o “remedio amargo” do Banco Central começando a surtir mais efeito, o Inter espera o primeiro corte na taxa Selic ainda em 2025, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro.
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Apesar da ata do Comitê de Política Monetária ser mais rigorosa, reafirmando a mensagem de juros elevados por um período prolongado, a diminuição da atividade econômica e o câmbio mais favorável devem contribuir para uma desinflação maior do que o esperado no segundo semestre, o que deve permitir o início dos cortes de juros ainda este ano.
O Banco Inter prevê que a taxa Selic atingirá 14,50% ao ano em 2025, e que, em 2026, a taxa esperada será de 12%.
Uma maior disciplina fiscal e um cenário político com menor incerteza, proporcionando maior previsibilidade quanto ao ajuste necessário a partir de 2027, pode contribuir para a estabilização das expectativas, permitindo uma redução maior da Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.