A personalização consolidou-se como prioridade no relacionamento entre marcas e consumidores. Uma pesquisa da Salesforce revela que 73% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades e ofereçam experiências adaptadas ao seu perfil. O estudo também aponta que interações rápidas e relevantes influenciam diretamente a decisão de compra, fortalecendo a ascensão da inteligência conversacional no marketing digital.
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Com a expansão do uso de aplicativos de mensagens e o declínio da eficácia de ações em massa, os microdiálogos – trocas curtas, personalizadas e contextualizadas – estão se consolidando como ferramenta estratégica para gerar vendas e fidelizar clientes.
Do funil à conversa
Para Luiz Santos, fundador da Unnichat, plataforma de CRM e automações via API oficial do WhatsApp, o diferencial competitivo não está apenas no conteúdo ou no tráfego, mas na maneira como as empresas conduzem suas conversas. “O consumidor atual não quer um funil de vendas; ele quer uma conversa. E uma boa conversa começa com escuta ativa, não com um discurso de vendas”, afirma.
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Ele argumenta que a inteligência conversacional não implica em maior volume de fala, mas sim em comunicação oportuna, com mensagens concisas, precisas e adequadas ao contexto. O propósito é provocar ações instantâneas – como cliques, respostas ou compras – através de interações básicas que evidenciem atenção real.
Automação com conexão
Luiz destaca que a automação não é mais apenas sinônimo de volume e passou a demandar fluidez, personalização e tempo adequado. Estratégias fundamentadas em fluxos de diálogo possibilitam que empresas inicie conversas a partir de campanhas, compras anteriores ou dúvidas, criando jornadas flexíveis e adaptadas ao ritmo do cliente.
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Essa alteração exige integração entre as equipes de marketing e vendas para desenvolver roteiros que façam sentido e respeitem o contexto de cada interação. “Hoje, insistência sem relevância é ruído”, afirma.
Como implementar a estratégia
Para empresas que buscam implementar inteligência conversacional, Luiz sugere iniciar com o mapeamento das dores e momentos do cliente. A partir desse diagnóstico, é possível definir mensagens relevantes e testar diferentes abordagens, monitorando métricas de resposta e engajamento. “O sucesso não está só no clique, mas na interação real”, ressalta.
Um modelo de relacionamento inovador.
Microdiálogos proporcionam uma maneira de diminuir obstáculos e sustentar o interesse do consumidor em um cenário de competição contínua por engajamento. Ao desenvolver conversas que adicionam valor rapidamente, as marcas elevam as possibilidades de conversão e fidelização, transformando a inteligência conversacional em um recurso estratégico para o crescimento no ambiente digital.
Fonte por: Carta Capital