A inteligência artificial se aproxima de um sistema operacional
A declaração de Rubia Coimbra, vice-presidente da Cloudera para a América Latina, proferida na abertura do EVOLVE25 em São Paulo, refletiu o cerne das d…

Em São Paulo, na quarta-feira (3), o EVOLVE25 concentrou executivos, cientistas e especialistas em tecnologia para discutir o futuro da inteligência artificial em dados.
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Na terceira edição do evento, o diretor executivo da Cloudera, Charles Sansbury, enfatizou os investimentos que a empresa está realizando para auxiliar seus clientes na integração de IA de maneira segura e em consonância com a estratégia de negócios. “Nossos investimentos são sempre fundamentados no feedback dos clientes”, afirmou. Citou, a título de exemplo, a aquisição da plataforma Taikun, que disponibiliza soluções para nuvens públicas, privadas e híbridas.
Ao traçarmos nossa estratégia de produtos para o futuro, buscamos auxiliar os clientes a proverem essa experiência em qualquer lugar. Trata-se de capacitá-los a gerenciar dados, sejam eles públicos ou privados. Trabalhamos na criação e modelagem de agentes de forma segura, sem comprometer interações ou possibilitar a fuga de dados das áreas de segurança.
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Rubia Coimbra percebeu que, após o crescimento da tecnologia de IA generativa em 2023, uma das questões centrais era que a mera posse de dados não garantia que esses ativos estivessem preparados para operar com essa nova habilidade.
Ela explicou que o foco mudou. “A mensagem agora é: o que significa ter dados prontos para IA generativa?”, declarou. Rubia ressaltou que as empresas já não hesitam em investir nessa tecnologia para trabalhar com dados, trazendo retorno. “A Cloudera possui diversos clientes que já estão experimentando esses retornos”, afirmou. Para ela, a questão central agora é quem conseguirá aproveitar plenamente o potencial dessa tecnologia de forma sustentável e de longo prazo.
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Silvio Meira, cientista, professor e uma figura central na engenharia de software e na inovação no Brasil, também apresentou no evento. Segundo ele, a IA é uma tecnologia transformadora e irreversível, que influencia diversos aspectos dos negócios e da sociedade.
Ele também ressaltou que a inteligência artificial não é inteligência propriamente dita, mas sim uma simulação algorítmica de partes da mente humana – hiperconectada, rápida, disruptiva e frequentemente invisível. Segundo ele, a IA pode operar em diversos níveis, desde descrever e diagnosticar situações até prever cenários, prescrever ações, apoiar decisões, operar de forma autônoma, adaptar-se a novos contextos e até mesmo definir estratégias de negócios.
O pesquisador ressaltou que esse potencial só pode ser liberado se as organizações administrarem estrategicamente o ciclo de vida dos seus dados e integrarem a IA a uma perspectiva abrangente, em vez de considerá-la como um recurso isolado.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.