A inteligência artificial gera preocupações como notícias falsas, vigilância e desemprego entre os brasileiros
Estudo AtlasIntel/Bloomberg indica que, apesar do aumento no uso, o conhecimento sobre a tecnologia ainda é escasso.

A inteligência artificial já está presente na rotina de muitos brasileiros, porém o entendimento sobre seu funcionamento ainda é limitado. Uma pesquisa da AtlasIntel em colaboração com a Bloomberg revelou que 67,2% dos brasileiros já utilizaram ferramentas de IA de forma intencional, e 48% declararam não compreender totalmente como ela opera.
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Nos últimos anos, os assistentes de voz se destacam com 73,7% das menções. Em segundo lugar, IA generativa para texto, incluindo ChatGPT e Gemini, alcança 69,8%, seguido por ferramentas de tradução (69%), reconhecimento facial para desbloqueio de celulares (66,6%) e aplicativos de navegação, como Waze e Google Maps (66,2%).
Nível de compreensão reduzido.
Apenas 9,5% dos entrevistados relataram um entendimento “muito bom” da tecnologia. Outros 35% indicaram um conhecimento “pouco” e 13% afirmaram não compreendê-la. Especialistas advertem que essa disparidade de conhecimento eleva o risco de uso inadequado e prejudica a percepção das limitações, incluindo os chamados fenômenos de alucinação em sistemas generativos, onde dados ou informações são fabricados.
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Principais preocupações
O estudo revela que 53% dos brasileiros estão muito preocupados com a geração e propagação de notícias falsas utilizando inteligência artificial. A invasão de privacidade pessoal preocupa 44%, enquanto a vigilância governamental é mencionada por 41%. A perda de empregos e decisões tendenciosas são citadas por 29% de cada.
Resistência no uso em áreas críticas
Pintam mais de metade dos entrevistados (53%) contrários ao emprego de inteligência artificial em decisões relacionadas a serviços públicos, tais como concessão de benefícios sociais, aplicação da lei e processos judiciais. A preocupação reside no risco de erros ou preconceitos causarem desigualdades.
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O diretor-executivo da Base39, “Bruno Nunes”, acredita que o desenvolvimento de competências digitais deve ser amplamente acessível e propõe políticas educacionais focadas na inclusão digital, a fim de evitar que profissionais sejam excluídos da nova economia.
A metodologia da pesquisa abrange os procedimentos e técnicas utilizados para coletar e analisar dados, visando responder a uma questão de pesquisa ou testar uma hipótese.
A pesquisa consultou 7.334 indivíduos em todo o Brasil, entre 25 e 27 de julho, com uma margem de erro de um ponto percentual acima ou abaixo. Os resultados mostram que, apesar da inteligência artificial já estar presente na rotina, o principal desafio reside em converter o uso em compreensão e confiança.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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