A Intel informou na segunda-feira (25) que a participação de 10% do governo americano na empresa pode gerar riscos, podendo afetar vendas globais ou restringir a obtenção de subsídios futuros.
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A empresa divulgou os novos “fatores de risco” após o governo decidir transformar os subsídios governamentais em uma participação acionária na Intel, a mais recente intervenção excepcional do governo dos EUA em uma empresa do país.
É incerto se este acordo pode levar outras entidades governamentais a transformarem seus subsídios existentes em investimentos em ações ou se elas não se mostrarão dispostas a apoiar futuros subsídios, afirmou a empresa.
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O governo americano destinará US$ 5,7 bilhões em incentivos não utilizados da Lei CHIPS e US$ 3,2 bilhões para o programa Secure Enclave da Intel, ambos financiados durante o governo Biden.
De acordo com o documento, as obrigações da Intel sob o CHIPS Act serão consideradas cumpridas na extensão máxima permitida pela lei aplicável, exceto o programa Secure Enclave.
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A transação deverá ser finalizada em 26 de agosto.
As operações da Intel fora dos Estados Unidos também podem ser impactadas pelo fato de o governo americano ser um acionista relevante, o que poderia expor a empresa a regulamentações ou restrições adicionais, incluindo leis de incentivos em outros países.
As vendas em mercados fora dos Estados Unidos constituíram 76% da receita para o exercício fiscal terminado em 28 de dezembro de 2024, sendo que a China respondeu por 29% desse total.
O acordo de Trump com a Intel ocorreu após a reunião do presidente executivo, Lip-Bu Tan, com o presidente norteamericano, que solicitou sua demissão devido aos seus vínculos com empresas chinesas.
A empresa também afirmou que as ações a serem emitidas para o governo dos EUA com desconto em relação ao preço de mercado atual são diluidoras para os acionistas existentes.
O governo está adquirindo ações da Intel a US$ 24,80, com um desconto de US$ 4 em relação ao preço de fechamento.
A participação do governo também diminui a influência do voto de outros acionistas, ao mesmo tempo em que seus poderes adicionais sobre leis e regulamentações que impactam a Intel podem restringir a capacidade da Intel de realizar transações que beneficiem os acionistas, conforme indicado no documento.
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Fonte por: CNN Brasil
