A instituição científica argumenta pela necessidade de maior investigação da Zona Equatorial

A abrangência inclui seis estados da região Norte e Nordeste e se encontra no cerne do debate acerca da exploração de petróleo e gás natural.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) manifestou-se na última semana em apoio a mais estudos científicos sobre a viabilidade da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Não existe um posicionamento oposto ou a favor da exploração, mas sim a indicação dos aspectos que são necessários para a tomada de decisão.

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A Zona Equatorial Brasileira é uma faixa costeira que compreende os estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, e onde se investiga a existência de reservas de petróleo e gás natural.

A organização apresenta os critérios que considera necessários para a exploração:

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A presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, enfatiza a relevância de embasar as decisões com conhecimento científico aprofundado, critérios técnicos rigorosos e transparência.

A presidente afirma que se trata de uma região ambientalmente sensível e estratégica para o país. É imprescindível ampliar as pesquisas, fortalecer o monitoramento e garantir planos eficazes de mitigação para proteger os ecossistemas e as populações locais, presente e futuro.

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Ameaças ao meio ambiente.

O relatório explica que a Margem Equatorial brasileira engloba dois grandes ecossistemas marinhos: um, na região Norte, vinculado à foz do Rio Amazonas, e outro em parte do Leste, na porção oriental do litoral do Nordeste.

A região Norte, por estar mais afastada da costa, possui áreas próximas a ambientes sensíveis, com recifes ricos em biodiversidade e influência na pesca. Adicionalmente, a costa vizinha compreende uma das maiores extensões contínuas de manguezais do planeta. Esses ecossistemas armazenam até 50 vezes mais carbono que outros biomas terrestres e atuam como berçários da biodiversidade.

É imprescindível um planejamento minucioso das ações de mitigação, especialmente frente à possibilidade de derramamentos acidentais”, diz um dos trechos do documento. É apontado que mesmo países com capacidade técnica mais alta enfrentam riscos. E há chance de acidentes que provoquem danos irreversíveis.

Metas climáticas

Os pesquisadores enfatizam que o Brasil deve atender às metas climáticas estabelecidas e reconhecer a importância de sediar a COP30, evento que acontecerá em Belém no mês de novembro.

Assim, solicitam-se uma avaliação transparente sobre o papel de possíveis novas fontes de combustíveis fósseis no balanço nacional de emissões. Por conseguinte, a sugestão é que se estabeleça um programa de neutralização das emissões de CO2 relacionadas à eventual produção de petróleo na Bacia de Equatorial.

As ações deste programa compreenderiam:

Os pesquisadores responsáveis pelo relatório são Jailson Bittencourt (vice-presidente da ABC), Alvaro Prata (membro da diretoria da ABC e diretor-presidente da Embrapii), Beatrice Padovani Ferreira (UFPE e INPO), Luiz Drude de Lacerda (UFC, ABC e INPO), Milton Porsani (UFBA e ABC), Moacyr Araujo Filho (UFPE e INPO), Segen Estefen (Coppe/UFRJ, ABC e diretor-geral do INPO) e Zelinda Margarida de Andrade Nery Leão (UFBA).

O Ibama concorda com o pedido da Petrobras e avança na liberação da Margem Equatorial.

Fonte por: CNN Brasil

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