A Inglaterra exige que a Zara retire propagandas com imagens de modelos em relação muito magra

O órgão regulador do Reino Unido já havia proibido, anteriormente, anúncios das empresas Next e Marks & Spencer por razão similar.

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(Imagem de reprodução da internet).

O órgão regulador britânico de publicidade pediu à Zara, grupo espanhol de moda, que removesse duas imagens do seu site, consideradas “irresponsáveis” por apresentar modelos com uma “magreza pouco saudável”, conforme decisão divulgada nesta quarta-feira, 6.

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A Advertising Standards Authority (ASA) em sua resolução aponta que as fotos, associadas a produtos, “não devem voltar a aparecer na forma que foi objeto da reclamação”, solicitando à Zara que não utilize mais imagens de modelos com uma “magreza pouco saudável”.

A ASA acredita que, em uma das imagens – que apresenta uma modelo vestindo uma camisa folgada – existe um enquadramento no tornozelo, que se manifesta de forma “evidente”.

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A posição da modelo, aliada ao vestuário solto, sugere que seus braços, ombros e peito aparentam ser excessivamente finos.

A segunda imagem apresenta uma modelo vestindo um vestido curto, com o rosto levemente caído, a clavícula visivelmente proeminente e as pernas particularmente finas.

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A Zara afirmou durante a investigação ter cumprido as recomendações britânicas, pedindo às duas modelos envolvidas “um atestado médico que atestasse sua boa saúde”.

A assessoria da Zara no Reino Unido assegurou que a empresa está comprometida em fornecer conteúdo responsável, seguindo diretrizes e controles rigorosos na seleção e fotografia de modelos, confirmando que as imagens foram removidas.

A ASA já proibiu imagens das marcas Next e Marks & Spencer em situações análogas.

Fonte por: Carta Capital

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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