A inflação nos Estados Unidos cresceu 2,3% em 12 meses em maio

O índice de preços com base nos gastos de consumo pessoal (PCE) é o preferido do Federal Reserve, o banco central dos EUA; os gastos de consumidores ame…

27/06/2025 15:45

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Kananaskis (Canada), 16/06/2025.- US President Donald Trump attends a working session during the Group of Seven (G7) Summit at the Pomeroy Kananaskis Mountain Lodge in Kananaskis, Alberta, Canada, 16 June 2025. EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL
Kananaskis (Canada), 16/06/2025.- US President Donald Trump atte...

A inflação nos Estados Unidos subiu novamente em maio, de acordo com o índice oficial PCE, referência para o Fed (Banco Central americano), conforme o esperado por analistas. O índice de preços baseado em gastos de consumo pessoal (PCE) aumentou 2,3% nos 12 meses encerrados em maio, em relação aos 2,2% registrados no mês anterior (valor revisado para cima), informou o Departamento de Comércio. Os dados chegam em um momento em que o presidente Donald Trump afirma que a inflação não é mais um problema. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também afirmou esta semana perante o Congresso que esperava que o PCE aumentasse 2,3% em maio.

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Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump implementou tarifas abrangentes sobre importações da maioria dos parceiros comerciais dos Estados Unidos, bem como sobre a entrada de aço, alumínio e automóveis. Contudo, até o momento, elas não provocaram um aumento generalizado dos preços, em parte devido ao fato de que o republicano reduziu ou adiou a aplicação das tarifas mais elevadas, e também porque as empresas têm se apoiado em seus estoques anteriores para evitar repassar os custos aos consumidores. Isso levou o presidente americano a declarar que não havia “inflação” e a solicitar que o banco central cortasse suas taxas de juros de referência para impulsionar a economia.

Contudo, os economistas preveem que levará vários meses para que as tarifas se reflitam nos preços ao consumidor, e o Fed está agindo com cautela. Na semana passada, o banco central manteve as taxas por quatro reuniões consecutivas, entre 4,25% e 4,5%. A instituição financeira mantém as taxas elevadas se a inflação estiver elevada, para diminuir o consumo e, com isso, reduzir as pressões de alta sobre os preços. Quando a inflação é baixa, o banco central pode diminuir as taxas para estimular a atividade econômica.

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Na sexta-feira, a inflação subjacente, excluindo os preços voláteis de alimentos e energia, apresentou um valor de 2,7% em 12 meses, um pouco superior ao que se esperava.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.