A inflação na zona do euro alcançou 2% em junho, cumprindo a meta estabelecida pelo BCE

De acordo com uma pesquisa da Reuters, a inflação nos 20 países que utilizam o euro atingiu 2% em junho, um aumento em relação aos 1,9% registrados no m…

01/07/2025 8:53

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A inflação na zona do euro alcançou 2% em junho, cumprindo a meta estabelecida pelo BCE
(Imagem de reprodução da internet).

Análise da Inflação na Zona do Euro

A inflação na zona do euro atingiu, no mês passado, a meta de 2% estabelecida pelo Banco Central Europeu (BCE), confirmando o fim do período de preços descontrolados e alterando o foco das autoridades para a volatilidade econômica causada pela guerra comercial.

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A inflação nos 20 países que compartilham o euro atingiu 2,0% em junho, em comparação com 1,9% no mês anterior, conforme indicado em uma pesquisa da Reuters com economistas. Essa alta ocorreu devido à manutenção da pressão dos preços de energia e produtos industriais, que compensaram o rápido aumento da inflação nos serviços.

A inflação subjacente, uma medida amplamente monitorada que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, manteve-se em 2,3%, em concordância com as expectativas.

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O Banco Central Europeu diminuiu as taxas de juros, que estavam em níveis máximos, em dois pontos percentuais no ano passado, e agora há discussão sobre a necessidade de flexibilizar ainda mais a política monetária para impedir que a inflação caia excessivamente devido ao crescimento econômico lento.

A evolução dos custos de serviços, que têm se mantido altos há anos, é fundamental, pois aumentou os temores de que a inflação doméstica possa ficar acima de 2%.

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No mês passado, a inflação de serviços aumentou de 3,2% para 3,3%, com os preços subindo 0,7% no mês, o que reforça a ideia de que a inflação interna permanece desconfortavelmente alta, diminuindo a probabilidade de ficar abaixo do esperado.

Os investidores aguardam mais uma redução nas taxas de juros pelo BCE, chegando a 1,75%, e, posteriormente, preveem um período de taxas estáveis antes de eventuais aumentos no final de 2026.

A perspectiva, no entanto, é complicada pelo fato de depender do resultado de uma disputa comercial entre a União Europeia e o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Enquanto isso, o conflito diminuiu as pressões sobre os preços porque enfraqueceu a confiança econômica, elevando o valor do euro e reduzindo os preços da energia.

O Brasil apresenta a segunda taxa de juros reais mais elevada do planeta, em seguida à alta da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.