A hidrovia do rio Paraguai se recupera, porém necessita de atenção, afirma secretário
O nível da água em Ladário (MS) é de 3,26 metros; um ano atrás, era de apenas 35 centímetros.
O nível do rio Paraguai está atualmente três metros acima do verificado no mesmo período do ano passado, que passou por emergência hídrica, mas a situação do corredor fluvial ainda é acompanhada com atenção pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
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O secretário nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, afirma que o nível do rio está abaixo da média histórica e que ainda estamos no período seco.
Segundo o boletim interno de monitoramento da secretaria, há um ano, o nível da água em Ladário (MS) estava em apenas 35 centímetros, o que resultou na declaração de emergência hídrica.
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Atualmente, o nível da água mede 3,26 metros. Há dois anos, a marcação indicava 4,14 metros na mesma época do ano.
O monitoramento diário dos níveis dos rios é considerado essencial para que o Ministério de Portos e Aeroportos possa, se necessário, implementar ações que assegurem o transporte hidroviário de mercadorias.
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Autorização
A próxima semana, o ministério deve encaminhar ao TCU (Tribunal de Contas da União) o projeto de concessão à iniciativa privada da hidrovia do rio Paraguai – primeira do gênero no país. Os estudos já foram finalizados, após consulta pública, pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
O trecho possui aproximadamente seiscentos quilômetros de extensão e situa-se na região conhecida como tramo sul do rio, compreendendo a área entre Corumbá (adjacente ao rio Ladário) e o encontro do rio Apa com o Paraguai, na fronteira.
Em 2023, o volume transportado pela hidrovia atingiu 7,9 milhões de toneladas, sendo 6,1 milhões de toneladas de minério de ferro e 1,6 milhão de toneladas de soja. Em 2024, os números foram reduzidos devido à situação de emergência hídrica.
Com a autorização, o ministério antecipa um crescimento de três vezes no volume transportado até 2035. São previstos investimentos em dragagem e em sinalização, entre outras intervenções.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares para 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.












