O encontro entre líderes europeus e Donald Trump em Washington para debater o futuro da guerra na Ucrânia não resultou em progressos substanciais nas negociações de paz.
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A reunião, com a presença de representantes da França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Finlândia e Ucrânia, juntamente com lideranças da União Europeia e da OTAN, não obteve um acordo sobre o término do conflito.
A Rússia mantém sua posição de controle sobre o Donbas, região que representa cerca de 30% do território ucraniano. O território inclui cidades estratégicas como Kramatorsk e Sloviansk, localizadas em pontos elevados, que a Ucrânia defende há três anos e meio com perdas humanas e materiais significativas.
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Fim das negociações.
As diferenças entre as partes continuam sendo incompatíveis.
A Rússia rejeita a proposta de garantias de segurança com forças europeias monitorando a linha de cessar-fogo, mesmo com o apoio dos Estados Unidos. Por outro lado, a Ucrânia, após sacrificar inúmeras vidas na defesa de suas posições, não considera a possibilidade de ceder esses territórios.
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Vladimir Putin conseguiu evitar as sanções previamente ameaçadas por Trump, após o abandono da exigência de um cessar-fogo.
Como consequência, os bombardeios russos se intensificaram nos últimos dias, alcançando patamares sem precedentes desde o início do conflito. Os ataques se estendem até Lviv, no extremo oeste da Ucrânia, piorando a situação humanitária no país.
A Rússia mantém interesse na continuidade do conflito, uma vez que o encerramento da guerra é sua única moeda de troca com o Ocidente.
A flexibilização da posição americana sobre o cessar-fogo, que era uma demanda prioritária dos ucranianos e europeus, complicou ainda mais as perspectivas de resolução do conflito.
Fonte por: CNN Brasil