A França confirmou que reconhecerá o Estado da Palestina na próxima Assembleia Geral da ONU

Anúncio surge após EUA e Israel suspenderem diplomatas dos diálogos de cessar-fogo em Gaza.

25/07/2025 2:09

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A França confirmou que reconhecerá o Estado da Palestina na próxima Assembleia Geral da ONU
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira (24) que a França irá reconhecer o Estado da Palestina na próxima Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para setembro.

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O anúncio ocorre após mais de 59 mil mortos causados por Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, e quando o número de vítimas fatais por fome alcançou 115.

Em consonância com o compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França vai reconhecer o Estado da Palestina. Anunciarei solenemente durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro, conforme declarado nas redes sociais por Macron.

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O presidente afirmou que a prioridade é concluir a guerra na Faixa de Gaza e atender à população civil.

É necessário estabelecer o Estado da Palestina, assegurar sua sustentabilidade e possibilitar que, ao aceitar sua desmilitarização e reconhecer integralmente Israel, contribua para a segurança de todos na região do Oriente Médio.

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O anúncio foi celebrado pelo vice-presidente da Autoridade Palestina, Hussein al-Sheikh, que expressou sua gratidão a Macron.

Essa atitude demonstra o compromisso da França com o direito internacional e seu apoio ao direito à autodeterminação e ao estabelecimento do Estado palestino independente.

Israel já reagiu afirmando que a posição de Paris “recompensa o terror”.

Estados Unidos e Israel encerram negociações.

Os Estados Unidos e Israel desistiram das negociações por um cessar-fogo em Gaza nesta quinta-feira (24).

O Hamas foi responsabilizado pelo grupo por não ter cumprido os requisitos na última comunicação aos mediadores Catar e Egito. O grupo ainda não se manifestou sobre as ações dos israelenses e dos Estados Unidos até o momento da publicação desta matéria.

As pressões internacionais aumentam para que Israel suspenda o bloqueio à região, que impede a entrada de assistência humanitária.

Fonte por: Brasil de Fato

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.