A França afirma que a Europa está preparada para fornecer garantias de segurança à Ucrânia
Contudo, diversos países europeus demandam certas assegurações relativas à segurança por parte de Washington para que se envolvam efetivamente.

A França e os europeus estão dispostos a oferecer garantias de segurança à Ucrânia e aos ucranianos, no dia em que a paz for assinada, após um longo trabalho preparatório que está “concluído”, anunciou Emmanuel Macron nesta quarta-feira 3 ao receber o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em Paris.
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A Europa está à altura da tarefa, pela primeira vez com este nível de compromisso e intensidade, declarou o presidente à imprensa no Palácio do Eliseu.
A questão atual é determinar a credibilidade da Rússia e seus sucessivos compromissos ao propor a paz aos Estados Unidos, acrescentando-se isso às vésperas de uma cúpula da “coalizão de voluntários” dispostos a oferecer tais garantias, e de uma conversa telefônica que terão com Donald Trump.
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O presidente Zelensky afirmou ainda não observar “sinais” que sugiram que a Rússia tem a intenção de encerrar a invasão de seu país, iniciada em 2022.
Infelizmente, ainda não observamos sinais por parte da Rússia que demonstrem o desejo de encerrar a guerra, afirmou a imprensa em Paris e declarou-se confiante de que a Europa e os Estados Unidos auxiliariam Kiev a “incrementar a pressão sobre a Rússia em direção a uma solução diplomática”.
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A “coalizão de voluntários”, copresidida por Emmanuel Macron e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reúne aproximadamente trinta países, sobretudo europeus, comprometidos em apoiar o Exército ucraniano e até mesmo em enviar tropas para a Ucrânia após a implementação de um cessar-fogo com Moscou, visando evitar novas ações agressivas da Rússia.
Contudo, diversos Estados europeus demandam certas garantias em relação à segurança, por parte de Washington, para se engajarem de forma efetiva.
As contribuições que foram elaboradas, documentadas e confirmadas esta tarde ao nível dos ministros da Defesa, de forma extremamente confidencial, me permitem dizer: “Aqui está, esta obra preparatória está concluída. Agora será assumido politicamente”, explicou o chefe de Estado francês.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.