A flexibilização da taxa deve possibilitar a importação de carne bovina para os EUA, afirma Abiec

O presidente da Abiec argumentou que, nas negociações internacionais, deve ser levado em conta o volume de produção complementar de carne bovina de dife…

31/07/2025 13:50

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A flexibilização da taxa deve possibilitar a importação de carne bovina para os EUA, afirma Abiec
(Imagem de reprodução da internet).

A Abiec considerou positiva a prorrogação do prazo de vigência da tarifa adicional de 40% dos Estados Unidos, mesmo com a exclusão da carne bovina brasileira da lista de isenções.

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A taxa entra em vigor daqui a sete dias para produtos que estão nos Estados Unidos e em 5 de outubro para os que forem embarcados em até 7 dias, de acordo com comunicado do governo dos Estados Unidos. “Isso permite que as carnes que estavam no mar ou desembaraçadas nas aduaneiras brasileiras possam chegar aos EUA em tempo hábil. Nesse sentido, o prazo dado é satisfatório”, afirmou, nesta quarta-feira (30), o presidente da Abiec, Roberto Perosa.

Aproximadamente 30 mil toneladas de proteína brasileira se encontravam no oceano ou em portos do país, aguardando envio aos Estados Unidos após o anúncio da taxa de importação em 9 de julho.

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Quanto à carne bovina ter sido excluída, Perosa destacou que diversos itens não foram incluídos na lista de exceções. “O governo está tentando negociar. Nós estamos tentando conversar com importadores para que continuem negociações lá nos EUA também”, afirmou o presidente da entidade.

O presidente da Abiec declarou, ainda, que o setor mantém a confiança nas negociações conduzidas pelo governo brasileiro. “Continuamos acreditando que o governo brasileiro está se esforçando nas negociações, mas a alternativa é distribuir esse volume ao redor do mundo. Não há nenhum mercado com tanta especificidade e rentabilidade quanto o americano. Não há um substituto imediato”, afirmou, ressaltando que os Estados Unidos são o segundo principal mercado da carne bovina brasileira.

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Em curto prazo, não há tempo de realizar essa destinação. Os frigoríficos já pararam de produzir esses cortes específicos para os EUA, ponderou.

Conforme Perosa, se a taxação persistir, as exportações brasileiras para o mercado norte-americano se tornam inviáveis. Ele destacou que a expectativa do setor era exportar 400 mil toneladas de carne bovina brasileira ao mercado americano neste ano. “Essa taxação inviabiliza as exportações. Se for mantida, agora os EUA terão de se suprir de outros mercados porque a carne bovina deixa de ser competitiva, mas apostamos ainda que haja negociação para retomar o fluxo normal do comércio”, pontuou.

O presidente da Abiec argumentou que, na negociação entre os países, deve ser levado em conta o caráter complementar da produção de carne bovina de ambos, visto que o produto fornecido pelo Brasil é destinado à produção de hambúrgueres e o possível impacto inflacionário da medida no mercado americano.

Fonte por: CNN Brasil

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