A Felca mediou o debate nas redes sociais

O vídeo publicado pelo youtuber Felca Bressanim, o Felca, acerca da exploração de crianças e adolescentes na internet, tem gerado discussões nas redes sociais. A publicação no YouTube já ultrapassou as 35 milhões de visualizações, conforme dados da Nexus, empresa de pesquisa e inteligência de dados.

As publicações originais do influenciador totalizam 66 milhões de visualizações e mais de 3 milhões de interações. Após as postagens, os perfis de Felca aumentaram em todas as redes analisadas. Somente no Instagram, sua base de seguidores subiu de 8,8 milhões para 15,8 milhões em um período de apenas uma semana.

No X, anteriormente conhecido como Twitter, o nome do influenciador continuava em destaque nas últimas 24 horas, com quase 800 mil menções. Após a denúncia, ocorrida em 6 de agosto, Felca apareceu diversas vezes entre os principais tópicos de discussão.

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Uma análise amostral de 249 mil publicações realizadas na plataforma nos últimos três dias revela que o tema foi abordado por um número significativo de participantes da rede: 99 mil usuários únicos, o que corresponde a uma média de 2,5 posts por perfil, conforme o levantamento. A expressão “Regulamentação e Proteção” foi mencionada mais de 130 mil vezes.

No Facebook, o assunto foi mais notório em publicações de veículos de comunicação. No Instagram, evidenciaram-se perfis relacionados ao setor de entretenimento, como Alfinetei e Leo Dias.

Nas buscas do Google, nas últimas 48 horas, o termo “lei felca” esteve em alta por 10 horas, com mais de 2 mil pesquisas. O termo “felca jornal nacional” teve menos pesquisas (200), mas também chamou atenção.

A pesquisa também revelou que o tema abordado pelo influenciador rompeu a barreira da internet, gerando uma série de iniciativas legislativas. Na Câmara dos Deputados, a alegação culminou na apresentação de mais de 30 novos projetos de lei para fortalecer as normas e as sanções contra a exploração e a sexualização de menores em espaços online.

No Senado, o assunto também se tornou central, com a proposição de uma medida para a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de apurar a exploração de crianças e adolescentes nas plataformas digitais.

Fonte por: Carta Capital