O processo de possível extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) envolve diversas fases no governo italiano e na Justiça italiana, sendo aceito ou negado após essas etapas.
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O Ministério do Interior, similar ao Ministério da Justiça brasileiro, recebeu do Farnesina – responsável pelas questões diplomáticas – o pedido do Brasil em 12 de junho. Após análise, encaminha a um tribunal.
Após a detenção da deputada, com vistas à extradição para outros fins, o tribunal que receber o pedido examina a existência de condições para a extradição, analisando documentação e a condenação pelo crime de invasão de dispositivo eletrônico.
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Após a decisão do tribunal, seja ela aceita ou rejeitada, o processo retorna ao Ministério do Interior, que informa a Farnesina, que informa a Embaixada do Brasil na Itália.
A partir de então, se autorizada a extradição, o processo extradicional avança para a fase logística, na qual a pessoa a ser extradição é levada ao Brasil.
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A Polícia Federal avança nessa etapa com o objetivo de alcançar a deputada federal na Itália. Caso o pedido seja aceito, os agentes determinarão se a extradição ocorrerá por meio de voo comercial ou em aeronave própria da PF.
Zambelli foi presa nesta terça-feira (29) às 16h40, horário de Brasília, em Roma após ser monitorada e seu novo endereço ser descoberto. A informação foi confirmada à CNN pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pela Interpol. A deputada foi levada para uma delegacia pela polícia italiana.
Fonte por: CNN Brasil