O procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou na terça-feira (2), durante a fase de sustação da acusação no julgamento que pode levar ao encarceramento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que a suposta organização criminosa formada pelos réus da ação penal disseminava informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação como principal estratégia.
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Continuando até a chegada das eleições, as informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação foram disseminadas continuamente pela organização criminosa, sobretudo por meio virtual, conforme declarado por Gonet.
O procurador-geral alega que a retórica antidemocrática se espalhou pelo país através das redes sociais. “O grupo necessitou ampliar sua frente de atuação, por meio do uso ainda mais evidente da máquina pública, com o objetivo de interferir diretamente no processo eleitoral e garantir a permanência do líder da organização”.
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A defesa apresentou seus argumentos após a conclusão da leitura do relatório do processo, conduzida em aproximadamente 1 hora e 40 minutos pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.
Gonet dispôs de duas horas para sustentar a acusação e defender a condenação dos réus. Posteriormente, começaram-se as alegações das defesas dos oito acusados.
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Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe inclui outros sete réus.
Quais crimes os réus estão sendo acusados?
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A situação é diferente para Ramagem. Inicialmente, em maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado contra o Estado Democrático de Direito.
Cronograma do processo.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, designou cinco dias para o julgamento da fase central do plano de golpe.
Fonte por: CNN Brasil