A Telesur, emissora latino-americana de referência em notícias do Sul Global e na comunicação contra-hegemônica, celebra 20 anos de existência em 2025. Fundada com a missão de oferecer uma alternativa informativa que posicione a América Latina, o Caribe e o Sul Global no centro das discussões e ser um canal de notícias e espaço cultural que questione a ordem estabelecida, a programação transmitida para mais de 120 países promove “uma perspectiva crítica e solidária a partir de uma região que resiste ao imperialismo”.
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Fundada em 2005, a Telesur foi lançada por um consórcio de governos da América Latina. O canal passou por transformações na produção e distribuição de notícias, entrando em competição com o que é denominado como “ditadura dos algoritmos” e é alvo de ataques que buscam desestabilizar sua produção e circulação. Em 2022 e 2023, respectivamente, o canal no YouTube e o site oficial foram invadidos.
Governos de extrema-direita na América do Sul, como o de Jeanine Áñez na Bolívia e o de Javier Milei na Argentina, implementaram ações para interromper o sinal da emissora nos países e restringir o acesso da população à produção de conteúdo. “Nosso sinal sofreu ataques de diversas naturezas e cabia a nós resistir”, afirma a presidente da organização, Patricia Villegas Marín. A iniciativa promove uma “batalha contínua pela soberania informativa” e se opõe às perspectivas tendenciosas da mídia internacional, “oferecendo voz e visibilidade a setores historicamente marginalizados”, segundo a presidente.
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O automóvel representou uma barreira à oposição ao golpe de Estado em Honduras em 2009, expondo a restrição às liberdades civis no país após a queda do governo democraticamente eleito de Manuel Zelaya e confrontando a posição de veículos internacionais.
Brasil de Fato e colaborações internacionais.
O Brasil de Fato e a Telesur assinaram, em novembro de 2024, um acordo de cooperação internacional de informação para formalizar o intercâmbio de notícias e aprofundar o fluxo de conteúdo e produções conjuntas. A intenção é estimular a promoção da diversidade, o pluralismo de informações e a disseminação de conteúdo cultural relevante na América Latina e no Caribe. O acordo também contempla a TVT (TV dos Trabalhadores).
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A parceria consolida a visão de que é necessário criar plataformas latino-americanas para que informações de qualidade circulem sem depender das mídias hegemônicas ou de algoritmos das redes sociais. Para a presidente, uniões como esta “importância do trabalho em colaboração e da criação de redes com plataformas locais e comunitárias a fim de construir pautas em comum”.
Fonte por: Brasil de Fato
