A Embraer almeja concluir novos acordos nos EUA, mesmo com as tarifas

Aérea reconhece que a tributação sobre produtos brasileiros pode dificultar os esforços para um primeiro acordo.

06/08/2025 14:58

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A Embraer almeja concluir novos acordos nos EUA, mesmo com as tarifas
(Imagem de reprodução da internet).

A Embraer ainda acredita que conseguirá vender seus jatos regionais E2 para companhias aéreas dos Estados Unidos, embora reconheça que os impostos sobre produtos brasileiros possam dificultar os esforços para formalizar o primeiro contrato.

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A empresa conseguiu evitar uma grande reviravolta na semana passada, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu tarifas de 50% sobre importações dos EUA de produtos brasileiros, embora ainda esteja sujeita a uma taxa de 10% estabelecida em abril.

A Embraer há muito tempo tem buscado apresentar às companhias aéreas dos EUA o E195-E2 como um jato pequeno de corredor único que poderia complementar a operação de aeronaves maiores, mas até agora não conseguiu fechar uma venda em seu mercado número um, embora tenha conquistado clientes para o avião na Europa e em outras regiões.

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“Sim, acreditamos que é possível”, afirmou o presidente-executivo Francisco Gomes Neto à Reuters na terça-feira (5).

Torna-se mais complicado, pois há um custo extra para administrar o cliente… Estamos dialogando com clientes em potencial, mas é evidente que a taxa zero facilita muito isso, por isso continuaremos insistindo.

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O Embraer E175-E1, um jato de primeira geração menor, é fundamental para as rotas regionais nos Estados Unidos e não possui uma alternativa direta.

A família E2, por sua vez, compete com o Airbus A220, operado por companhias aéreas como a Delta e a JetBlue, para as quais a fabricante europeia possui uma linha de montagem no estado americano do Alabama.

A empresa brasileira defende o retorno às regras de tarifa zero para todas as indústrias de aviação e aeroespacial, notadamente após um acordo provisório entre os EUA e a União Europeia que isentou aeronaves de tarifas.

“Se o principal concorrente da Boeing terá alíquota zero, nós que não competimos com eles por que vamos ficar em 10%?”, disse Gomes Neto. “Não faz muito sentido.”

A Embraer, ao defender o alívio tarifário, destacou seus vínculos com os Estados Unidos, como empregos regionais e a intenção de adquirir US$ 21 bilhões em produtos norte-americanos até 2030.

O argumento da empresa contempla uma possível linha de montagem de 500 milhões de dólares nos Estados Unidos para seu avião de carga KC-390, caso o país decida adquirir o jato militar, que compete com o C-130 Hercules, da Lockheed Martin.

“A competição é difícil, sabemos disso, estamos conscientes disso. Nós aumentamos a equipe, reforçamos a equipe, contratamos uma consultoria que vem trabalhando conosco para ajustar a estratégia, então estamos animados e acreditamos que existe uma oportunidade”, disse Gomes Neto, acrescentando que recentemente apresentou o caso a autoridades dos EUA como uma “oportunidade de negócio”.

O executivo mencionou que a Embraer está colaborando com um parceiro importante para apresentar o KC-390 nos Estados Unidos, porém não revelou sua identidade.

Petróleo, café e aeronaves: principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil

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