A embaixada dos EUA em Minsk informou que a Bielorrússia libertou 52 presos após um pedido do presidente Donald Trump

De acordo com a agência estatal de notícias bielorrussa, a lista de libertos incluía 14 cidadãos estrangeiros de Lituânia, Letônia, Polônia, França, Rei…

11/09/2025 13:02

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A embaixada dos EUA em Minsk informou que a Bielorrússia libertou 52 presos após um pedido do presidente Donald Trump
(Imagem de reprodução da internet).

Os Estados Unidos informaram que a Belarus liberou 52 presos de diversas nacionalidades, que estão a caminho da Lituânia acompanhados por uma delegação americana que negociou sua libertação.

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O presidente Donald Trump havia solicitado anteriormente ao líder bielorrusso, Alexander Lukashenko, que soltasse os presos, classificando-os como “reféns”.

Representou a maior liberação de presos realizada até então pelo presidente da Bielorrússia, que almeja restabelecer os vínculos com os Estados Unidos após longos períodos de distanciamento e restrições econômicas impostas ao antigo regime soviético.

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A quantidade liberada é significativamente inferior aos 1.300 ou 1.400 presos solicitados por Trump em uma conversa com Lukashenko no mês passado e em publicações nas redes sociais.

Uma delegação liderada pelos Estados Unidos, com o assistente-adjunto do presidente Trump, John Coale, está a caminho de Vilnius após negociações em Minsk, com 52 prisioneiros de várias nacionalidades libertados.

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A agência de notícias estatal bielorrussa Belta comunicou que 14 estrangeiros, provenientes da Lituânia, Letônia, Polônia, França, Reino Unido e Alemanha, foram libertados nesta quinta-feira (11).

A Belta mencionou que Coale, advogado que representa o republicano, declarou que o presidente americano comunicou a Lukashenko que os Estados Unidos almejam retomar a operação de sua embaixada em Minsk.

O chefe da Bielorrússia recebeu Coale em Minsk, segundo comunicou a Belta.

O advogado que representava o republicano apresentou uma carta de Trump, redigida em inglês e assinada por “Donald”, conforme a agência informou.

“Se Donald insiste que está pronto para receber todos esses presos libertados, que Deus o abençoe, vamos tentar alcançar um entendimento global, como o Sr. Trump gosta de afirmar, um grande acordo”, declarou Lukashenko, que também elogiou o líder americano por buscar um acordo de paz na Ucrânia.

Coelho afirmou que a assinatura da carta por Trump, utilizando apenas o nome “Donald”, representou “um raro ato de amizade pessoal”.

Liderança da Bielorrússia

Alexandre Lukashenko, aliado próximo de Vladimir Putin, governa a Bielorrússia há mais de três décadas sob um regime autoritário.

Ele declarou, em 22 de agosto, que não estava pronto para liberar indivíduos que pudessem “enfrentar conflito” contra o Estado.

Trump saudou o líder envelhecido, que tem sido amplamente criticado pelo Ocidente, e declarou que pretende realizar um encontro com ele.

Na semana passada, ele o definiu como um homem muito respeitado, uma pessoa de grande força, um líder forte.

A ocorrência se deu em um momento de grande tensão no conflito entre Rússia e Ucrânia, um dia após a Polônia ter destruído drones russos em seu espaço aéreo e na antecedência de um grande exercício militar conjunto entre as forças armadas russas e bielorrussas.

A Bielorrússia divide limites com três nações da OTAN e com a Ucrânia.

Lukashenko autorizou o uso do território bielorruso para a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, embora seu exército não estivesse diretamente envolvido no conflito.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.