A economia do México registrou um crescimento de 1,2% no segundo trimestre, apesar das ameaças de tarifas dos EUA

A expansão foi acima do previsto por especialistas.

30/07/2025 12:59

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A economia do México registrou um crescimento de 1,2% no segundo trimestre, apesar das ameaças de tarifas dos EUA
(Imagem de reprodução da internet).

O México, a segunda maior economia da América Latina após a do Brasil, registrou um crescimento de 1,2% na comparação anual no segundo trimestre, ao mesmo tempo em que enfrenta uma nova ameaça de tarifas dos Estados Unidos, conforme divulgado nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi, similar ao IBGE).

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O Produto Interno Bruto do México apresentou um crescimento superior ao projetado, em face da incerteza decorrente da intimidação do presidente Donald Trump com a imposição, a partir de 1º de agosto, de uma alíquota de 30% nas importações deste país, cujo principal destino é o mercado americano.

O Produto Interno Bruto mexicano apresentou um crescimento de 0,7% no trimestre, de acordo com o relatório do Inegi.

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A presidenta Claudia Sheinbaum comemorou essa evolução em sua coletiva de imprensa matinal. “A economia do México está forte, está sólida”, declarou.

O desempenho superior se deve ao progresso trimestral de 0,8% na indústria e de 0,7% nos serviços, ao passo que o setor primário, compreendendo a agricultura e a pecuária, registrou uma queda de 1,3%.

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As atividades de base interanual apresentaram avanço de 4,5% nas primárias e 1,7% nas terciárias (serviços), ao passo que as secundárias registraram uma retração de 0,2%.

O Produto Interno Bruto do México aumentou 1,2% em 2024.

O Banco Central do México revisou para baixo sua projeção de crescimento de 2025, situando-a em 0,1%, em vez de 0,6% previsto em fevereiro.

O governo prevê que a economia cresça entre 1,5% e 2,3% neste ano.

Gabriela Siller, da Base, afirmou em X que, após esses resultados, “é evidente que o México não está em recessão, mas isso não implica que a economia esteja bem”.

Ela avisou que ainda existe a possibilidade de uma recessão caso Trump inicie a cobrança de tarifas rigorosamente.

Esperança

O governo de Sheinbaum procura neutralizar a nova ameaça de tarifas de Trump, que demanda que o México interrompa o comércio de drogas, notadamente o fentanil.

Após enfatizar a robustez da economia, Sheinbaum admitiu que existem “impactos devido à incerteza que a questão das tarifas tem gerado” em nível global e que, no caso do México, são amplificados pela estreita relação com seu país vizinho.

Os Estados Unidos representam o destino de mais de 80% das exportações deste país, e as tarifas afetariam principalmente o setor industrial e de manufatura.

Contudo, na terça-feira, o secretário da Economia mexicana, Marcelo Ebrard, afirmou que mantêm uma “perspectiva positiva” nas recentes negociações com seus equivalentes norte-americanos.

“Já está feito tudo o que o México tinha que fazer” e agora resta apenas esperar, ressaltou.

Na terça-feira, Sheinbaum afirmou que, caso fosse necessário, contataria seu homólogo americano.

Trump, que desde que assumiu o poder em janeiro ameaçou cobrar tarifas sobre as exportações mexicanas, anunciou em meados de julho uma tarifa de 30% que entrará em vigor na próxima sexta-feira.

Os Estados Unidos já aplicaram tarifas sobre as exportações automotivas e siderúrgicas do México, mas deixaram de fora os produtos abrangidos pelo tratado de livre comércio da América do Norte, T-MEC, no qual o Canadá também está inserido.

Fonte por: Carta Capital

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