A economia chinesa expande-se 5,2% no segundo trimestre de 2025

O aumento ocorre em razão da disputa comercial com os Estados Unidos.

15/07/2025 6:39

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A economia chinesa expande-se 5,2% no segundo trimestre de 2025
(Imagem de reprodução da internet).

O crescimento da economia chinesa atingiu 5,2% no segundo trimestre do ano, conforme dados oficiais divulgados nesta terça-feira (15), em linha com as projeções, devido ao desempenho positivo das exportações e em face da disputa comercial com os Estados Unidos.

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A liderança da segunda maior economia do mundo enfrenta um combate em múltiplas áreas para sustentar o crescimento econômico, um cenário que se agravou com a postura protecionista do presidente americano Donald Trump.

O presidente dos Estados Unidos implementou tarifas na China e nos principais parceiros comerciais americanos desde sua posse em janeiro, colocando em risco as exportações chinesas, em um momento em que Pequim depende mais delas para impulsionar a atividade econômica.

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Estados Unidos e China buscam reduzir as tensões comerciais após um avanço em negociações conduzidas em Londres no mês anterior, embora especialistas apontem para uma instabilidade contínua.

Os Estados Unidos elevaram as aposta nesta segunda-feira, ao alertar aos parceiros comerciais da Rússia que aplicarão tarifas “muito severas”, podendo atingir 100%, caso Moscou encerre sua guerra na Ucrânia em 50 dias.

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A Europa e outras nações ocidentais solicitam à China, um parceiro comercial relevante da Rússia, que exerça sua influência e que Vladimir Putin cesse o conflito, que persiste há três anos.

Ênfase na indústria

As vendas no varejo da China registraram um crescimento de 4,8% em comparação com o ano anterior, inferior à projeção de 5,3% em levantamento da Bloomberg com especialistas. No entanto, a produção industrial aumentou 6,8%, acima da estimativa de 5,6%.

A economia do país resistiu à pressão e apresentou uma melhora contínua, apesar dos desafios, afirmou o vice-diretor do Departamento Nacional de Estatísticas, Sheng Laiyun, em coletiva de imprensa.

A produção e a demanda apresentaram um crescimento constante, o emprego permaneceu geralmente estável, a renda das famílias seguiu aumentando, os novos motores de crescimento demonstraram um desenvolvimento robusto e o desenvolvimento de alta qualidade alcançou novos avanços.

Dados da Administração Geral de Alfândega da China, divulgados na segunda-feira, indicaram que as exportações aumentaram significativamente mais do que o previsto em junho, impulsionadas pelo cessar-fogo comercial entre Washington e Pequim.

As importações também aumentaram 1,1%, superando o ganho esperado de 0,3% e representando o primeiro crescimento do ano.

O chefe da alfândega Wang Lingjun declarou, em coletiva de imprensa na segunda-feira, que Pequim desejava que os Estados Unidos e a China seguissem juntos na mesma trajetória, conforme reportado pela emissora estatal CCTV.

A cessão tarifária foi “duramente conquistada”, afirmou Wang. “Não há saída por meio de chantagem e coerção. Diálogo e cooperação são o caminho correto”, ressaltou.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.