Donald Trump implementou o aumento de uma taxa extra de 40% sobre produtos brasileiros, elevando a alíquota total para 50%. A ação, que terá início em 6 de agosto, isenta certos itens, como suco de laranja, aviões, petróleo e minério, mas impacta consideravelmente produtos como café e carnes.
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O decreto ligou as ações da Casa Branca ao cenário político brasileiro, afirmando que o país promove perseguição e censura. O texto cita Alexandre de Moraes, responsabilizando-o por supostas ameaças e intimidações a opositores políticos.
Reação do governo brasileiro
Lula promoveu uma reunião de emergência com ministros e divulgou comunicado oficial considerando como “inaceitável” a interferência do governo americano nos tribunais brasileiros.
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O comunicado também incluiu mensagem às plataformas digitais, ressaltando que a lei brasileira se aplica a todos os cidadãos e empresas.
Ademais das tarifas comerciais, o governo americano impôs sanções financeiras a Moraes por meio da Lei Magnitsky, que costuma ser aplicada contra ditadores e terroristas.
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De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a movimentação de Trump pode agilizar o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.
Impacto no mercado
O Comitê de Política Monetária (Copom) já reagiu ao cenário, mencionando em sua última decisão que o ambiente externo se tornou mais adverso e incerto, principalmente após o anúncio das novas tarifas americanas.
A ação deve afetar consideravelmente os negócios entre os dois países, criando a possibilidade de contrapartidas por parte do Brasil.
Fonte por: CNN Brasil