A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) acarreta um risco político considerável para o governo, segundo avaliação de Jean Castro, CEO da Vector Relações Governamentais. O cenário é delicado, ocorrendo em um período de retomada nos índices de aprovação.
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A dinâmica da CPMI compreende três atores-chave no âmbito legislativo: o presidente da comissão, encarregado do rito e da definição de temas; o relator, responsável pela elaboração do texto conclusivo; e o líder partidário.
De acordo com Castro, o governo deverá ter cautela na seleção de seus representantes para a comissão, considerando o alto grau de desgaste do presidente Lula (PT) com a CPI pode ser incalculável. Embora o Palácio mantenha acesso exclusivo a dados e informações que podem sustentar suas posições, a imprevisibilidade das CPIs pode gerar reviravoltas importantes durante as investigações.
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A trajetória das CPMIs no Brasil revela que os papéis podem ser invertidos nas investigações, com alterações na narrativa que ocorrem ao longo do processo. É frequente que indivíduos inicialmente considerados vítimas se tornem protagonistas, e vice-versa.
Castro explica que a base governista deve dedicar atenção especial à fase inicial dos debates, pois este momento definirá os principais pontos a serem investigados e poderá influenciar todo o desenvolvimento subsequente dos trabalhos.
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Fonte por: CNN Brasil