A deterioração de Lula na CPI do INSS pode ser de consequências imprevisíveis, afirma Jean Castro
O diretor-executivo da Vector Relações Governamentais afirma que o governo deverá dar atenção especial à primeira etapa dos debates, uma vez que este mo…
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) acarreta um risco político considerável para o governo, segundo avaliação de Jean Castro, CEO da Vector Relações Governamentais. O cenário é delicado, ocorrendo em um período de retomada nos índices de aprovação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A dinâmica da CPMI compreende três atores-chave no âmbito legislativo: o presidente da comissão, encarregado do rito e da definição de temas; o relator, responsável pela elaboração do texto conclusivo; e o líder partidário.
De acordo com Castro, o governo deverá ter cautela na seleção de seus representantes para a comissão, considerando o alto grau de desgaste do presidente Lula (PT) com a CPI pode ser incalculável. Embora o Palácio mantenha acesso exclusivo a dados e informações que podem sustentar suas posições, a imprevisibilidade das CPIs pode gerar reviravoltas importantes durante as investigações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A trajetória das CPMIs no Brasil revela que os papéis podem ser invertidos nas investigações, com alterações na narrativa que ocorrem ao longo do processo. É frequente que indivíduos inicialmente considerados vítimas se tornem protagonistas, e vice-versa.
Castro explica que a base governista deve dedicar atenção especial à fase inicial dos debates, pois este momento definirá os principais pontos a serem investigados e poderá influenciar todo o desenvolvimento subsequente dos trabalhos.
Leia também:
Alckmin destaca a necessidade de combater organizações criminosas por “terra, mar e ar”
Megaoperação no Rio de Janeiro apreende armas avaliadas em mais de R$ 12 milhões
STF determina que Estado do Paraná deve indenizar feridos em repressão policial de 2015
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.












