A investigação da Polícia Federal que apura o prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo de Lima Fernandes (Podemos), teve início com a apreensão inesperada de 14 milhões de reais em espécie na residência de um servidor do município, no mês passado.
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Possuía um mandado de prisão pendente. Ao diligenciar a ordem, localizaram a grande quantidade de dinheiro em caixas de papelão e malas na residência dele. Foi realizada a apreensão de todo o material, devido à sua incapacidade de justificar a origem, incluindo notas em reais e dólares americanos, e instaurado um inquérito.
A investigação progrediu e identificou ligação do servidor com o prefeito da cidade, com base também em notas fiscais e no celular do investigado.
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A PF detalha pagamentos dispersos provenientes de contratos da prefeitura, envolvendo empresas de diversos setores, incluindo terraplanagem, medicamentos e exportação e importação.
A investigação da Polícia Federal em São Paulo apurou ligação entre os núcleos políticos e as empresas, incluindo o prefeito, dois vereadores e assessores de deputados estaduais.
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Na operação Estafeta, a PF executou 20 mandados de busca e apreensão contra os investigados. Foram apreendidas diversas quantias em dinheiro, além de relógios de luxo avaliados em mais de R$ 1 milhão.
O prefeito teve seu cargo afastado e, por ordem do Judiciário, passou a utilizar tornozeleira eletrônica.
A Polícia Federal investiga corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O prefeito ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Fonte por: CNN Brasil