A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está sofrendo uma série de críticas nas redes sociais após ser acusada de indicar maquiadores para cargos em seu gabinete. A situação causou preocupação no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que considera a parlamentar uma figura estratégica para atrair votos nas eleições de 2026.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em retaliação às críticas, a base do PSOL na Câmara dos Deputados divulgou uma declaração oficial em apoio a Erika Hilton.
A declaração, assinada por todos os deputados da legenda, alega que a parlamentar tem sido vítima de uma campanha coordenada e agressiva por parte da extrema direita e grupos conservadores, que empregam desinformação, notícias falsas e discurso de ódio transfóbico.
LEIA TAMBÉM!
A controvérsia se instaurou com a divulgação de que certos assessores contratados para tarefas técnicas na gestão de Erika Hilton também exercem a função de maquiadores. Apesar do partido afirmar que esses profissionais estão preparados para as atribuições designadas, críticos destacam uma possível confluência de interesses e questionam o amontoamento de responsabilidades.
O incidente tem causado um grande prejuízo à reputação da deputada, que até então se destacava em temas como a diminuição da carga horária de trabalho. Até mesmo lideranças de esquerda nas redes sociais têm questionado o comportamento de Erika Hilton em relação às contratações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Partido Socialista Brasileiro, que apresentava divergências internas, se uniu para apoiar a parlamentar, temendo que a situação possa prejudicar seus projetos eleitorais futuros.
A expectativa do partido é que Erika Hilton possa suprir a possível ausência de Guilherme Boulos na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2026, caso ele ocupe um cargo no governo federal.
A situação demonstra os desafios enfrentados por políticos em ascensão devido ao escrutínio público e à velocidade com que informações – e críticas – se espalham nas redes sociais.
O ocorrido com Erika Hilton também suscita dúvidas sobre a necessidade de transparência nos processos de licitação pública e a relevância de evitar a impressão de má fé, ainda que não existam irregularidades legais.
Fonte por: CNN Brasil