A quantidade de norte-americanos que solicitaram ajuda do seguro-desemprego diminuiu na semana passada, em razão do baixo número de demissões, porém a resistência das empresas em contratar, decorrente da desaceleração da demanda interna, pode elevar a taxa de desemprego a 4,3% em agosto.
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Os pedidos iniciais de seguro-desemprego totalizaram 3 mil, para 224 mil após ajuste sazonal, na semana finalizada em 9 de agosto, anunciou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (14). Economistas consultados pela Reuters projetavam 228 mil pedidos para a semana em questão.
O mercado de trabalho apresentou-se dividido entre baixas demissões e contratações amenas, conforme as empresas enfrentam a política comercial protecionista do presidente Donald Trump, que aumentou a média de importação do país para o maior valor de um século.
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O governo comunicou, no início de agosto, que houve um aumento médio de 35 mil reais por mês nos empregos nos últimos três meses. A demanda interna apresentou um crescimento mais lento no segundo trimestre, o mais baixo desde o quarto trimestre de 2022.
“Vistos isoladamente, esses números (de pedidos de auxílio) sugeririam que as condições do mercado de trabalho continuam fortes”, afirmou Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP.
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Contudo, atribuímos maior importância à tendência mais branda na série de criação de vagas nos últimos três meses, o que, evidentemente, revela uma narrativa distinta.
O número de indivíduos que recebem auxílio após uma semana inicial de assistência, um indicador de contratações, atingiu 1,953 milhão, para 15 mil, na semana que encerrou em 2 de agosto, conforme o relatório.
Esses dados confirmam a crescente percepção dos consumidores sobre a dificuldade de encontrar emprego. Economistas afirmaram que a continuidade dos pedidos indicou um aumento na taxa de desemprego para 4,3%.
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Fonte por: CNN Brasil