A demanda por auxílio-desemprego semanal nos EUA diminui, acompanhada de um ritmo de demissões moderado

O mercado de trabalho apresentou-se dividido entre reduções de pessoal e contratações em ritmo lento, em função da política comercial protecionista do e…

14/08/2025 10:23

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Cartaz anunciando vaga de emprego na Flórida, EUA 01/06/2021. ...

A quantidade de norte-americanos que solicitaram ajuda do seguro-desemprego diminuiu na semana passada, em razão do baixo número de demissões, porém a resistência das empresas em contratar, decorrente da desaceleração da demanda interna, pode elevar a taxa de desemprego a 4,3% em agosto.

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Os pedidos iniciais de seguro-desemprego totalizaram 3 mil, para 224 mil após ajuste sazonal, na semana finalizada em 9 de agosto, anunciou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (14). Economistas consultados pela Reuters projetavam 228 mil pedidos para a semana em questão.

O mercado de trabalho apresentou-se dividido entre baixas demissões e contratações amenas, conforme as empresas enfrentam a política comercial protecionista do presidente Donald Trump, que aumentou a média de importação do país para o maior valor de um século.

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O governo comunicou, no início de agosto, que houve um aumento médio de 35 mil reais por mês nos empregos nos últimos três meses. A demanda interna apresentou um crescimento mais lento no segundo trimestre, o mais baixo desde o quarto trimestre de 2022.

“Vistos isoladamente, esses números (de pedidos de auxílio) sugeririam que as condições do mercado de trabalho continuam fortes”, afirmou Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP.

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Contudo, atribuímos maior importância à tendência mais branda na série de criação de vagas nos últimos três meses, o que, evidentemente, revela uma narrativa distinta.

O número de indivíduos que recebem auxílio após uma semana inicial de assistência, um indicador de contratações, atingiu 1,953 milhão, para 15 mil, na semana que encerrou em 2 de agosto, conforme o relatório.

Esses dados confirmam a crescente percepção dos consumidores sobre a dificuldade de encontrar emprego. Economistas afirmaram que a continuidade dos pedidos indicou um aumento na taxa de desemprego para 4,3%.

As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.