A Defesa de Zambelli solicita acareação com o hacker Delgatti no Conselho de Controle de Judiciário

O advogado Fábio Pagnozzi compareceu à Câmara para apresentar a defesa da deputada à comissão, que avalia o processo.

02/07/2025 21:35

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Dep. Carla Zambelli participa do Poder Reage com Gabriel Buss, no estúdio do Poder360. | Sérgio Lima/Poder360 07.jul.2022
Dep. Carla Zambelli participa do Poder Reage com Gabriel Buss, n...

A parlamentar Carla Zambelli (PL-SP) solicitou à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara que seja promovida uma articulação entre a congressista e Walter Delgatti Neto no âmbito do processo que pode resultar na sua destituição.

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Pagnozzi apresentou na quarta-feira (2.jul.2025) a defesa da deputada CCJ.

Walter Delgatti, o conhecido hacker, alterou seu depoimento mais de seis vezes, conforme a prática utilizada na Comissão de Constituição e Justiça para que sejam ouvidas as pessoas que não foram ouvidas de forma constitucional nas outras esferas, declarou o advogado Fábio Pagnozzi a jornalistas.

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Pagnozzi afirmou que a deputada não teve a chance de se defender no julgamento na Corte e que apresentará esse argumento na comissão.

É muito mais do que a defesa de uma deputada e sim a defesa do Poder Legislativo. Essa defesa se baseia em questões jurídicas e de ampla defesa e contraditório, em que a deputada não teve a oportunidade de se defender, declarou o advogado.

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A colheita de informações é um instrumento do processo penal utilizado para confrontar duas ou mais pessoas que apresentaram versões contraditórias sobre os mesmos fatos. O objetivo é esclarecer divergências nos depoimentos. No Congresso, pode ser solicitada por advogados ou membros da comissão durante a análise de um processo.

A deputada permanece foragida na Itália desde o início de junho. Caso retorne ao Brasil, será presa. Em 14 de maio, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou culpada Zambelli, determinando 10 anos de prisão. Ela e o hacker do “Vaza Jato”, Delgatti, tentaram invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para expedir um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, como se ele próprio tivesse ordenado sua própria prisão.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.