No curso do julgamento do denominado “núcleo 1” da ação penal sobre o suposto plano de golpe, Jair Alves Pereira, advogado do delator Mauro Cid, declarou que “não houve constrangimento” em relação ao seu cliente durante o processo.
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“Eu não concordo com o relatório e com o indiciamento do delegado, e de fato não concordo. Agora, nem por isso eu posso dizer que ele coagiu o meu cliente ou que ele cometeu uma ilegalidade”, afirmou durante a sustação de defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Ele manifestou discordância em relação ao pedido de prisão do ministro, mas não afirmou que este o coagiu.
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O advogado ressaltou que a atuação da equipe da Polícia Federal (PF), conduzida pelo delegado Flávio Schor, foi “extremamente ética e profissional”. “Eles nunca falaram com o Mauro Cid sem a presença da defesa”, afirmou.
Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.
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Quais crimes estão sendo imputados aos réus?
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A situação se altera em relação a Ramagem. Inicialmente, em maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
A sessão julgamento está marcada para o dia 15 de março de 2024, às 10h.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, designou cinco dias para o julgamento da fase central do plano de golpe.
Fonte por: CNN Brasil