A defesa de Cid diz a Fux que 11 depoimentos não indicam falhas na delação
O advogado do tenente coronel declarou que extinguiria o “instituto da delação premiada” e denunciaria o ex-ajudante de ordens.

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid alegou que o número de 11 depoimentos do ex-ajudante de ordens não indica falha na delação premiada.
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Em razão do ministro Luiz Fux, que compõe a Primeira Turma – responsável pela análise do caso que investiga a elaboração de um suposto plano de golpe de Estado no país – havia declarado anteriormente que necessitava examinar a dação de benefícios a Cid, principalmente devido à quantidade de testemunhos.
O advogado Jair Alves Pereira declarou ao ministro: “Apenas faço uma ressalva, ministro, pois ele prestou colaboração e forneceu, aparentemente, mais de 11 depoimentos. Várias vezes, foi chamado à polícia para identificar pessoas locais, endereços.”
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Ele foi chamado repetidas vezes ali para realizar reconhecimentos, não sempre para dar depoimentos. Os depoimentos foram prestados essencialmente nos três primeiros dias e, dali, o restante foram complementações que o delegado solicitava ao longo do processo.
Fux questionou: “Gostaria de esclarecer o motivo desse questionamento. Você está me informando que ele foi declarar e depois não foi para fazer outras, foi chamado, certo?”
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“Isso mesmo”, respondeu Jair Alves Pereira.
Não seria justo que o Estado agora, depois de fazer tudo isso, depois dele estar com cautelares de diversas prisões por mais de dois anos. Afastado de suas funções, inclusive agora pediu baixa do exército, porque não tem mais condições psicológicas de continuar com um militar, que agora, no final, o Estado diz assim, não, realmente, tu me ajudou, tá tudo certo, mas eu vou te condenar. (… ) Se fizermos isso, acabou o instituto da delegação premiada. Ou ele não vale, ou ele vale.
Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
A sessão julgamento está marcada para o dia 15 de março de 2024, às 10h.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, designou cinco dias para o julgamento da fase central do plano de golpe.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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